igreja perseguida
Famílias pregam perdão enquanto líder de gangue ameaça matar missionários
Missionários sequestrados por gangue no Haiti estão sob ameaça de morte.
Familiares dos 17 missionários sequestrados pela gangue 400 Mawozo, no Haiti, pregam perdão para seus sequestradores dias após o líder da gangue, Wilson Joseph, ameaçar matar seus entes queridos se o valor de US $17 milhões pedido para a libertação não for cumprido.
A gangue sequestrou os missionários em 16 de outubro, entre os sequestrados estão cinco crianças, foram exigidos 1 milhão de dólares cada um deles retornarem em segurança. Apesar da ameaça de execução, as famílias estão unidas em seu desejo de seguir o ensino de perdão de Jesus.
“Como um grupo de cristãos, nosso rei Jesus disse que Ele não deseja que ninguém pereça, mas que todos venham ao arrependimento. Esse é o nosso desejo para os homens que fazem parte da gangue”, compartilhou um membro da família não identificado.
Enquanto as negociações para a libertação dos missionários continuam entre a gangue e funcionários da nação caribenha e os EUA, um vídeo de Joseph, que começou a circular nas redes sociais na última quinta-feira, mostra a insatisfação do chefe do crime com o ritmo das negociações.
“Vocês me fazem chorar. Eu choro água. Mas vou fazer vocês chorarem sangue. Juro por trovão que se eu não conseguir o que estou pedindo, colocarei uma bala na cabeça desses americanos”, ameaçou Joseph, de acordo com The Christian Post.
Wilson Joseph, líder da gangue, ameaçou ainda o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, bem como o chefe da Polícia Nacional do Haiti, Léon Charles.
Desde o sequestro dos missionários, os haitianos tomaram as ruas exigindo sua libertação. Escolas e a maioria das empresas foram fechadas por vários dias em Porto Príncipe na semana passada, após uma convocação de uma greve geral para protestar contra sequestros e insegurança generalizada, que se seguiu ao assassinato do falecido presidente jovenel Moïse em julho.