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Filhas de pastor são sequestradas por homens armados na Nigéria

Ao todo seis pessoas foram sequestradas por grupo radical.

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Grupo Radical na Nigéria (Foto: Reprodução/ Middle Eastpress)

O pastor Istifanus Tiswan da Igreja Embaixada de Cristo, teve suas cinco filhas sequestradas por homens armados no sul de Kaduna, na Nigéria. No total seis pessoas foram sequestradas quando os criminosos invadiram o subúrbio de Karaji.

O sequestro aconteceu a menos de 10 quilômetros da casa do governo. As filhas do pastor, Faith, Godsgift, Ruth, Damaris e Michele, juntamente com outra vítima chamada Haruna Barde, que já se refugiava em Karji depois de escapar da violência de sua aldeia natal, foram levadas pelos sequestradores.

Nem as autoridades locais, nem as famílias das vítimas foram contatadas pelos sequestradores ainda.

O porta-voz da União do Povo de Kaduna do Sul, Luka Binniyat, fez um comunicado no qual dizia que a situação de segurança na região é preocupante, e que inúmeros assassinatos e sequestro de residentes tem acometido o local.

“O sequestro de nossos membros quase que diariamente se tornou uma fonte de grave preocupação para os residentes que vivem nas periferias de Buyaya, Maraban Rido, Gonin Gora, Karji e Unguwan Juji, todos subúrbios de Kaduna que estão sob Chikun LGA”, disse Binniyat.

“Muitos abandonaram suas casas para se refugiar em áreas mais seguras. Enquanto isso, os nativos de Katarma, distrito de Chikun, no mesmo Chikun LGA estão fugindo em massa através do rio Kaduna e se refugiando com seus membros da tribo Gbagyi na cidade de Sarkin Pawa, no estado vizinho do Níger, como resultado de novos ataques contra sua comunidade”, afirmou Binniyat.

“Isso vai aumentar o número de aldeias que nossos membros Gbagyi tiveram que abandonar e fugir para salvar suas vidas, depois que muitos deles foram destruídos e capturados pela milícia Fulani no último ano”, declarou o porta-voz.

Há ocorrência de frequentes ataques em Kaduna, e isso tem acarretado um deslocamento gigantesco da população desses locais. De acordo com Binniyat, cerca de 50.000 pessoas que tiveram que se mudar e vivem em condições subumanas em campos concentrados.

Mesmo diante das tragédias enfrentadas pelo povo nigeriano e suas comunidades o governador do estado de Kaduna, Nasir el –Rufai nunca visitou nenhuma das aldeias devastadas pelo terror, algumas delas se localizam a menos de 30 km da casa do governo federal.

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