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Finanças pessoais em dia: 4 passos de fé para virar o jogo

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Finanças pessoais em dia: 4 passos de fé para virar o jogo

A instabilidade nas finanças pessoais tem afetado milhões de lares no Brasil. De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Locomotiva em parceria com a MFM Tecnologia, cerca de 80% da população brasileira encontra-se atualmente endividada.

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Diante deste cenário, o administrador de empresas e escritor Tiago Tozzi Nunes propõe um caminho de reorganização financeira fundamentado em valores bíblicos e no fortalecimento emocional.

Autor do livro “Educação Financeira e Reflexões sobre a Verdadeira Riqueza”, Tiago defende que muitos dos problemas financeiros não têm origem apenas na renda limitada, mas no descontrole emocional e em crenças limitantes, que acabam por influenciar os hábitos de consumo.

“Crenças limitantes de incapacidade, por exemplo, podem levar à busca por preencher um vazio interno, o que resulta em gastos desnecessários e sem controle com supérfluos”, explicou o autor, em entrevista à revista Comunhão.

Para ele, reorganizar as finanças é possível a partir de quatro passos práticos, voltados especialmente ao público cristão. A seguir, conheça cada etapa:

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1. Reconheça o descontrole

A primeira orientação do especialista é que a pessoa faça um mapeamento completo da sua realidade financeira, levantando com clareza todas as receitas e despesas. Isso ajuda a identificar gastos impulsivos e desnecessários.

“O descontrole é algo interno; o dinheiro potencializa desejos. Por isso, a transformação começa por dentro. Não viva de comparações, agradeça pelo que tem e foque no que deseja conquistar”, afirmou.

A recomendação de gratidão está em harmonia com a orientação bíblica de contentamento, conforme 1 Timóteo 6:6: “Mas é grande ganho a piedade com contentamento”.

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2. Avalie suas necessidades

Após reconhecer o descontrole, o passo seguinte é reavaliar as despesas, diferenciando necessidades reais de desejos passageiros. Tiago sugere que o cristão priorize o essencial e busque soluções econômicas no dia a dia, como a comparação de preços.

Além disso, ele faz um alerta: há necessidades que o dinheiro não é capaz de suprir. Segundo ele, é importante valorizar os relacionamentos, cultivar a fé e dedicar tempo à família.

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“O dinheiro não traz paz de espírito. Busque nutrir sua alma com boas notícias, ações que promovam o bem-estar e, principalmente, com a Palavra de Deus”, orientou.


3. Equilibre suas contas

A terceira recomendação é estabelecer um planejamento mensal básico, separando o que é fixo — como aluguel, contas e dívidas — e distribuindo o restante dos recursos de maneira equilibrada ao longo do mês.

“O segredo é não chegar ao fim do mês com a sensação de que não há mais dinheiro para gastar. Esse planejamento é possível para qualquer nível de renda. Quem quer, faz”, disse.

Tiago também sugere que rendas extras, como o 13º salário e comissões, não sejam utilizadas imediatamente para consumo, mas direcionadas para poupança ou investimento, mesmo que em pequenos valores.

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“Poupança não é apenas para grandes quantias. Quem aprende a poupar no pouco, saberá poupar no muito.”


4. Busque a Verdadeira Prosperidade

O último passo, segundo o escritor, é compreender que a prosperidade bíblica vai além da conta bancária. Para Tiago, a verdadeira riqueza inclui saúde, paz interior, união familiar e uma fé ativa em Cristo Jesus.

“A riqueza verdadeira envolve ter saúde, paz, uma vida familiar harmoniosa e uma fé viva em Jesus. Por isso, inclua sua fé nas finanças, ajude o próximo e confie que Deus proverá”, declarou.

A base dessa visão está em textos como Deuteronômio 28:1, que diz: “E será que, se ouvires a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos… o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra”.

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Ao final, Tiago ressalta que a reorganização financeira deve estar conectada também à vida espiritual e emocional, sendo guiada pela sabedoria e pela humildade.

“Devemos reorganizar nossa vida financeira, espiritual e emocional, sempre com sabedoria e humildade”.

Segundo declaração do escritor à revista Comunhão, embora desafiadora, essa jornada leva a uma vida mais estável, equilibrada e alinhada aos princípios da fé cristã.

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