vida cristã
Flórida se recusa a ampliar prazo para aborto
A emenda que garantiria o acesso ao aborto não atingiu o percentual necessário para aprovação. Com apenas 57% de apoio, a medida fracassou.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, celebrou a vitória conservadora com a rejeição das Emendas 3 e 4, que buscavam flexibilizar o aborto e o uso de drogas no estado. Durante o processo eleitoral, o apoio do governador foi crucial para garantir a derrota das propostas. “Com as urnas agora fechadas na Flórida — A Emenda 3 falhou. A Emenda 4 falhou”, declarou DeSantis.
A rejeição da Emenda 4 reafirma a restrição ao aborto na Flórida, que atualmente proíbe o procedimento após seis semanas de gestação, graças ao Heartbeat Protection Act, sancionado por DeSantis em 2024. Esta legislação reflete a postura pró-vida de grande parte dos eleitores e líderes religiosos, especialmente entre as comunidades cristãs do estado.
De acordo com a Fox News, para que a Emenda 4 fosse aprovada, uma supermaioria de 60% dos votos seria necessária. Com apenas 57% de apoio, a medida fracassou, recebendo uma resposta animada de pastores e comunidades pró-vida. “Os pastores e igrejas da Flórida trabalharam, doaram, se manifestaram e votaram. E a Emenda 4 foi rejeitada”, declarou Jimmy Scroggins, pastor da Go Family Church em Palm Beach.
Brent Leatherwood, presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa Batista do Sul, também expressou satisfação com a decisão: “Essa é uma vitória incrível para o movimento pró-vida e encerra a sequência de vitórias contra o aborto!”
A Flórida é um dos dez estados a incluir o aborto em suas cédulas eleitorais este ano, mas, diferentemente de estados como Califórnia, Michigan e Vermont, onde os eleitores apoiaram a ampliação do acesso ao aborto, o resultado na Flórida mostra a forte influência da posição pró-vida no Estado do Sol.
DeSantis criticou duramente a proposta, chamando-a de “isca e troca”. Segundo ele, a emenda poderia “revogar o direito de um pai de fornecer consentimento antes que seu filho passe por um aborto”. Ele destacou que a legislação da Flórida exige consentimento parental para qualquer tratamento médico de menores, incluindo aborto.