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Governo Biden expressa “profundas preocupações” sobre China e Rússia

EUA adverte Pequim contra ajudar Moscou a invadir a Ucrânia.

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Xi Jinping e Vladimir Putin
Xi Jinping e Vladimir Putin (Foto: Alexander Zemlianichenko/AP)

Na segunda-feira (14), um funcionário de alto escalão do governo dos Estados Unidos divulgou as preocupações que o governo Biden tem sobre a suposta assistência disponível da China à Rússia para sua invasão da Ucrânia.

As declarações vieram depois que o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos Jake Sullivan teve uma intensa reunião de sete horas com o diretor da Comissão de Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, em Roma, Itália.

A reunião foi marcada após Biden ter uma reunião virtual em novembro com o presidente chinês Xi Jinping.

“Temos profundas preocupações sobre o alinhamento da China com a Rússia neste momento. E o conselheiro de segurança nacional foi direto sobre essas preocupações e as possíveis implicações e consequências de certas ações”, disse.

Segundo a Christianity Daily, a Casa Branca disse em um comunicado que a reunião de Sullivan em Roma envolveu uma discussão substancial sobre a Ucrânia. Ele também levantou que o governo americano consistentemente se comunica com a China sobre este problema.

“Eles também enfatizaram a importância de manter linhas de comunicação abertas entre os Estados Unidos e a China”, diz o comunicado.

As declarações foram reforçadas pelo porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Ned Price, durante uma coletiva de imprensa após a reunião de Sullivan. Price ressaltou que Sullivan alertou a China para não apoiar a Rússia na invasão da Ucrânia.

“Comunicamos muito claramente a Pequim que não vamos ficar parados. Não permitiremos que nenhum país compense a Rússia por suas perdas”, disse Price.

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