sociedade
Grupos “cristãos” de esquerda pedem para Biden mudar política em relação à Terra Santa
Militantes querem reverter ações do atual presidente em favor do Estado judeu.
Na última semana, 17 grupos cristãos pediram para Joe Biden em uma carta aberta para que as políticas realizadas durante o governo Trump em relação ao Estado de Israel sejam revistas.
A coalizão afirmou que a comunidade cristã palestina que vive em Israel está sofrendo com a ocupação israelense em realização. “À medida que os cristãos palestinos continuam a emigrar, enfrentamos a perspectiva real de que a sobrevivência da presença cristã indígena na Terra Santa pode em breve estar em perigo”, afirmaram.
Os grupos descreveram que o apoio do governo estadunidense pode garantir que a paz e a justiça seja feita para todos aos derredores, e que toda a comunidade cristã da Terra Santa permaneça em crescimento.
Eles argumentaram que a administração de Trump como o fim do financiamento para a Autoridade Palestina e o reconhecimento de territórios disputados pertencentes a Israel, como as Colinas de Golan, dificultaram o processo de paz entre Israel e a Palestina.
“Nos últimos quatro anos, a política dos EUA mudou em direções que alienaram os EUA de muitos de seus parceiros internacionais e apoiaram o aprofundamento da ocupação de Israel, ao mesmo tempo que minou os esforços de longo prazo para alcançar uma paz justa e duradoura”, afirmou a carta.
Igrejas como a Metodista Unida e a Igreja Presbiteriana dos EUA, Aliança dos Batistas, Igreja Luterana na América, Discípulos de Cristo, Comitê de Serviço de Amigos Americanos, Church World Service, Conselho Nacional da Igreja de Cristo nos EUA, Igreja Episcopal dentre outras assinaram a carta.
A administração de Trump ficou conhecida pelo apoio veemente a Israel, que incluiu reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferiu a embaixada para lá em maio de 2018. Acordos conhecidos como Abraham foram supervisionados pelos EUA.
Os acordos de Abraham foram assinados entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein. O presidente da Associação Internacional de Cristãos e Judeus, Yael Eckstein referiu a esses acordos como “milagrosos”, informou o The Christian Post.