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Igreja denuncia perseguição de prefeitura após prisão de pastor

Decreto assinado por prefeito discrimina cultos religiosos.

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Viaturas em frente à sede da AD Roraima
Viaturas em frente à sede da AD Roraima (Foto: Reprodução/Facebook)

A Igreja Assembleia de Deus em Roraima emitiu nota denunciando a perseguição da prefeitura da cidade de Boa Vista contra a instituição, após o vice-presidente ser levado preso sob acusação de provocar “aglomeração”. O templo sede da denominação foi invadido por agentes da prefeitura durante oração e reunião de pastores e líderes.

Na nota enviada ao Gospel Prime, a AD Roraima “repudia a ação de fiscalização” da prefeitura, afirmando que os fiscais “tumultuaram e impediram a realização da reunião de líderes na sede estadual dando voz de prisão ao pastor Isac Ramalho”.

A ação abusiva aconteceu na sexta, 29 de janeiro, quando os líderes se reuniam para decidir sobre como seriam realizados os trabalhos diante da imposição de novas restrições. Apesar de o número de participantes ter sido menor que 5% e terem sido respeitadas todas as normas sanitárias, os fiscais entraram no local e levaram o vice-presidente para a delegacia.

“Repudiamos a ação quando shoppings, cursinhos, bares e lanchonetes e outros estabelecimentos estão em pleno funcionamento, mesmo que com 30%, e as igrejas Assembleia de Deus são perseguidas, mesmo estando dentro de todas as normas de segurança”, diz a nota.

O templo com capacidade para mais de 3 mil pessoas estava com 112 líderes reunidos no momento em que os fiscais chegaram ao local. Um vídeo compartilhado no Facebook mostra o momento em que viaturas estão à frente da sede da AD Roraima.

No decreto assinado pelo prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique Brandão Machado (MDB), missas, celebrações e cultos de qualquer natureza estão suspensos por 15 dias. No entanto, o decreto permite o funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes, pizzarias, entre outros, com 30% da capacidade.

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