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Igreja que ministra aulas para afegãos se prepara para receber refugiados

Afegãos nunca alcançados pelo Evangelho tem vidas impactadas por comunidade cristã.

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Igreja ministra aulas para refugiados (Foto: Reprodução/AG News)

A igreja River of Life Community, em Henrico, Virginia, nos Estados Unidos, tem oferecido aulas de inglês para vários grupos de pessoas, incluindo afegãos. Peyton Harris e sua esposa, Clover, têm ministrado as aulas desde 2016. Harris conta que nem todos concordaram quando começaram a abrir a igreja para as aulas.

“Inicialmente, algumas pessoas não gostaram do desejo de alcance internacional. Eles não entenderam, tínhamos muçulmanos, budistas, mulheres usando hijabs, e outros entrando em nossa igreja, mas agora todos entendem a importância de alcançar as pessoas de outras nações, porque sabem o quanto as pessoas em todos os lugares precisam de Jesus”, disse Harris segundo a AG News.

A igreja teve um grande impacto na comunidade internacional através das aulas de inglês, mesmo não sendo uma grande igreja.

“Estávamos pensando em fazer  uma festa de chá, que é culturalmente significativa, para as mulheres afegãs e suas filhas comparecerem. Mas então com COVID, tivemos que colocar isso em espera”, disse Harris.

No entanto, a igreja recentemente voltou com a ideia. Clover Harris organizou a festa do chá com arrecadações para os refugiados que estavam chegando, muitas vezes com nada além da roupa que vestiam. Através de ajuda doações foram arrecadadas para ajudar aqueles em necessidade.

“Enquanto estávamos organizando a festa do chá, também estávamos separando e guardando roupas para os refugiados que entravam. Só mais tarde soube que algumas das mulheres presentes na nossa festa de chá tinham saído recentemente do Afeganistão, pois estavam visitando a família e tiveram problemas para voltar”, disse Clover.

Vinte e seis caixas foram entregues para refugiados nas instalações militares, eles ficaram profundamente gratos pelas doações muito necessitadas. No entanto, a família Harris percebeu que o maior impacto pode ter acontecido na festa do chá.

“Essas mulheres e suas filhas sabiam que o que estávamos fazendo era pelos refugiados. Nunca conhecemos nenhum dos refugiados, mas os presentes na festa do chá sim, eles serão os únicos a dizer que foram os cristãos que os ajudaram”, ressaltou Harris.

Mesmo que até agora nenhum afegão tenha se convertido durante os anos em que as aulas ocorrem na igreja, o que Harris notou é que as filhas, que são fluentes em inglês, começaram perguntar sobre as diferenças no Islã e no Cristianismo. As sementes estão sendo plantadas por meio da palavra e ação.

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