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Irã condena primeiro manifestante a morte: “Inimizade contra Deus”

Iranianos lutam pela liberdade e direitos humanos.

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O Líder Supremo do Irã, Ali Khameini. (Foto: Reprodução/Wikipedia)

Um iraniano não identificado será o primeiro manifestante a ser executado no Irã em conexão com os protestos pró-democracia no país do Oriente Médio que começaram em setembro após a morte sob custódia de uma jovem detida pela chamada “polícia de moralidade”.

Segundo Evangelical Focus, a mídia estatal divulgou que o Tribunal Revolucionário condenou à morte uma pessoa não identificada por incendiar um prédio do governo, culpada de “moharebeh”, um termo legal da lei islâmica Sharia que significa “inimizade contra Deus”.

Nesse mesmo sentido, o Irã é uma República Islâmica Teocrática governada pelo Líder Supremo, Ali Khamenei, no poder desde 1989. Ele é responsável pela nomeação dos principais cargos judiciários no país.

Desta forma, os protestos dos últimos dois meses em mais de 140 cidades marcaram os mais desafiadores contra o regime autoritário. Cerca de 20 outros manifestantes estão agora enfrentando acusações relacionadas à segurança que resultam em pena de morte.

Além disso, o judiciário afirmou que mais de 2.000 pessoas foram acusadas de participar dos “recentes tumultos”. Em 14 de novembro, a União Europeia disse que iria aprovar “outro pacote de sanções contra as pessoas responsáveis pela repressão dos manifestantes”.

Por fim, cristãos iranianos dentro e fora do país têm expressado apoio aos protestos. Na Turquia, os cristãos iranianos se manifestaram contra o governo teocrático. As emissoras de mídia cristã também estão chegando aos iranianos no país com mensagens de apoio à liberdade e aos direitos humanos.

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