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Israel alerta que tempo para impedir arma nuclear do Irã está se acabando
Base iraniana com centenas de drones apresenta ameaça à Israel.
Em setembro de 2019, um enxame de drones iranianos atacou a maior instalação de refino de petróleo da Arábia Saudita, com resultados devastadores. No início deste ano, na guerra entre o Azerbaijão e a Armênia, o uso de drones pelo Azerbaijão derrubou o equilíbrio de poder e os ajudou a vencer a guerra. Isso tudo faz parte da nova face da guerra moderna.
Agora, drones militares são uma indústria multibilionária. Em 2021, o Pentágono orçamentou mais de 7 bilhões de dólares para drones e, até 2027, o mercado global deve explodir para mais de 55 bilhões de dólares.
Seth Frantzman, autor de Drone Wars, diz que essa tecnologia combinada com inteligência artificial representa uma revolução.
“Acho que essas são as armas do amanhã. Quero dizer, você tem que pensar em drones transformando a guerra como os tanques fizeram na Segunda Guerra Mundial, a maneira, digamos, aviões fizeram, até mesmo navios. Temos que pensar neles como um divisor de águas em termos de como países e até grupos terroristas ou senhores da guerra das drogas são capazes de travar uma guerra”, argumenta Frantzman segundo Faith Wire.
Estima-se que cerca de 30.000 drones militares estejam em serviço e eles vêm em todos os tamanhos. EUA e Israel estavam entre os primeiros a sair na frente nessa corrida, porém agora a corrida é para ver quem se tornará a superpotência mundial de drones.
Benny Gantz, ministro da Defesa de Israel, revelou recentemente que uma base iraniana com centenas de drones representa uma das mais recentes ameaças a Israel e ao Oriente Médio.
“O que isso nos diz é que o Irã não está apenas exportando os drones e as plantas. Está trazendo pessoas para o Irã, treinando-as, e depois colocando-as de volta. E eu acho que esse é um curso que estabelece uma grande implicação na região porque significa que você tem operadores muito qualificados que podem usar drones para atingir navios ou instalações de energia ou o que eles quiserem”, concluiu Frantzman.