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Israel diz que não terá “nada a discutir” com Biden se acordo nuclear com Irã for retomado

Biden já havia dito que pretende retomar acordo nuclear com regime islâmico.

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Aeronave israelense (Foto: Indústrias Aeroespaciais de Israel/Indústrias Militares de Israel)

A televisão israelense informou na semana passada que Jerusalém está alertando sobre um possível retorno americano aos antigos termos do acordo nuclear com o Irã sob o presidente Joe Biden que pode levar os países a uma crise nas relações.

De acordo com o anal 12 de notícias, “um alto funcionário israelense” disse que “se Biden adotar o plano de Obama, não teremos nada para conversar com ele”. Ele fez referência ao Plano de Ação Conjunto Global assinado pelo ex-presidente Barack Obama em 2015.

O comentário foi feito um dia depois de Biden nomear seu secretário de Estado, Antony Blinken, que já prometeu aos senadores que conversaria com Israel e seus aliados árabes antes de reingressar ao acordo com o Irã. O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Ron Dermer, já havia pedido para Biden dialogar antes de tomar decisão.

No entanto, Biden já havia deixado claro que seu objetivo é retornar ao polêmico acordo, que deixa brechas para que o Irã chegue próximo de ter uma arma nuclear. Ele diz, no entanto, que exigirá que Teerã cumpra sua parte no acordo.

O presidente também disse que pretende entrar em negociações subsequentes para chegar a um acordo “mais longo e mais forte” com Teerã que também abordará seu programa de mísseis balísticos e hegemonia regional. 

O regime islâmico iraniano já afirmou, entretanto, que não tem interesse em chegar a nenhum acordo subsequente e também alertou que não retornará ao cumprimento do JCPOA até que os EUA suspendam as sanções impostas por Trump.

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