vida cristã
Jovens muçulmanos e cristãos relutam em compartilhar sua fé
Pesquisa mostra que jovens tem motivações diferentes no uso das redes sociais.

De acordo com um estudo da Universidade de Agder na Noruega, jovens noruegueses muçulmanos e cristãos consideram cuidadosamente o tipo de conteúdo religioso que compartilham nas mídias sociais, para evitar a exclusão social e conflitos e para não perder oportunidades de trabalho.
Ronald Mayora Synnes e Irene Trysnes, professores associados do Departamento de Sociologia e Serviço Social da universidade, entrevistaram 25 jovens (13 mulheres e 12 homens), com idades entre 16 e 35 anos, que atuam em duas congregações muçulmanas e duas minorias cristãs em Oslo.
Segundo Evangelical Focus, o objetivo da pesquisa é examinar como jovens muçulmanos e cristãos com origens étnicas minoritárias em Oslo refletem sobre seu uso das mídias sociais como uma maneira de se apresentar e sua religiosidade.
Os entrevistados foram divididos em três grupos: aqueles que evitam compartilhar ou publicar qualquer coisa relacionada à religião nas redes sociais: aqueles que mantém uma distinção clara entre a forma como eles se apresentam nos vários grupos em que participam e aqueles que compartilham conteúdos religiosos.
A pesquisa aponta que aqueles que se abstém de expressar suas crenças religiosas e identidades nas redes sociais são na maioria homens com motivos diferentes como justificativa. A maioria tem medo de ser excluída da comunidade de amigos e receber estereótipos.
Além disso, o estudo mostra que entre outras razões para os entrevistados evitarem publicar conteúdos religiosos está o medo de limitar suas oportunidades de carreira. Um líder jovem muçulmano, participante da pesquisa, descreveu isso como “uma forma de suicídio de carreira”.
“Para os cristãos, a motivação de compartilhar conteúdos religiosos era principalmente querer mostrar sua identidade religiosa para seus amigos, mas para os muçulmanos, era mais sobre confrontar e mudar uma imagem negativa do Islã na sociedade norueguesa”, diz a pesquisa.
Além disso, todos os entrevistados que compartilham conteúdo religioso são cautelosos com o que escolheram compartilhar. Alguns deles compartilham conteúdo inofensivo e positivo com um tom religioso, relacionado muitas vezes a celebrações religiosas, crenças religiosas populares e símbolos que permitiam diferentes interpretações.

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