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Juiz discorda que pastor canadense teve suas liberdades religiosas violadas ao ser preso

James Coates recorreu ao tribunal depois de passar 35 dias atrás das grades por realizar culto presencial.

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Pastor James Coates
Pastor James Coates (Foto: Reprodução/YouTube)

Nesta segunda-feira, o juiz da corte provincial, Robert Shaigec, disse que as liberdades religiosas do pastor James Coates de Alberta, no Canadá, que ficou mais de um mês preso por realizar cultos presenciais durante a pandemia, não foram violadas.

Recentemente, Coates, líder da Igreja GraceLife em Edmonton, contestou em uma carta que as ordens de saúde referentes a Covid-19 violaram as suas liberdades religiosas.

No entanto, Sigec discordou e rejeitou o pedido do pastor, segundo a imprensa canadense.

O Centro de Justiça para as Liberdades Constitucionais, que representa Coates, disse que o juiz reconheceu a verdade nas convicções do pastor, porém sugeriu que suas liberdades religiosas não estavam ameaçadas.

Além disso, Sigec alegou que os 35 dias que ele passou na prisão não foi somente por pregar para uma congregação inteira, mas que ele poderia ter sido solto se tivesse concordado em restringir os seus serviços para apenas 15% da capacidade total.

O pastor foi preso porque quis, segundo juiz

Ele escolheu permanecer na prisão”, disse Shaigec sobre a Coates. A escolha foi do Sr. Coates”, reportou a CTV News.

“O argumento de que James Coates foi forçado a abandonar sua consciência ou garantir sua liberdade foi respondido. As liberdades religiosas estão sujeitas ao estado de direito”, acrescentou o juiz.

Em contrapartida, os advogados de Coates argumentaram que as ordens de saúde de Alberta com restrições de frequência nos cultos violaram os direitos legais da liberdade de expressão e da religião.

Entretanto, o juiz rejeitou novamente a alegação dizendo que as mesmas regras foram aplicadas a atividades e reuniões seculares.

O julgamento de Coates ainda irá continuar sobre as questões que envolvem os limites de adoração em seus cultos. Dia 30 de junho os advogados devem se reunir para marcar a próxima audiência, de acordo com o Faithwire.

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