vida cristã
Juíza critica do STF cita a Bíblia ao ser afastada de cargo
A decisão do CNJ de afastar a juíza Ludmila Lins Grilo gerou polêmica no Brasil.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu afastar a juíza Ludmila Lins Grilo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, devido às suas críticas públicas contra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A juíza ganhou notoriedade no Brasil por suas opiniões polêmicas, principalmente em relação ao inquérito das fake news, chamado de “inquérito do fim do mundo”. Em um vídeo onde a juíza aparece fazendo a sua defesa e rebatendo críticas, ela argumenta que nunca fez críticas pessoais contra os ministros do STF, mas sim contra aspectos relativos à legislação.
O corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, alegou que a juíza fez um “juízo depreciativo sobre decisões proferidas por órgãos de cúpula do Poder Judiciário”, o que foi um dos motivos do seu afastamento. Salomão citou como exemplo um comentário feito pela juíza no Twitter, onde ela criticou a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) por condenar os “atos e discursos autoritários” nas manifestações de 7 de Setembro de 2021. Ludmila respondeu o comunicado da AMB afirmando que um “ato autoritário é juiz abrir inquérito e figurar como vítima, investigador e julgador ao mesmo tempo”.
A juíza Ludmila Lins Grilo acredita que pode estar sendo vítima de perseguição devido às suas posições, incluindo a coautoria de um livro chamado “Suprema desordem: Juristocracia e Estado de Exceção no Brasil”. Ela chegou a citar a passagem bíblica de Mateus 5:10 e afirmou que não idolatra cargos públicos, mas apenas a Jesus Cristo.
No vídeo em que a juíza Ludmila Lins Grilo aparece rebatendo as acusações do CNJ, ela explica que suas críticas se referem à legislação eleitoral. Ela defende que um juiz pode ir a público sugerir alterações na legislação e que está criticando a lei eleitoral em seus comentários. Durante uma entrevista para a Jovem Pan, a juíza comentou sobre o inquérito das fake news, afirmando que “quem é estudante de Direito, de primeiro período de Direito Penal, compreende perfeitamente o que está acontecendo como algo absolutamente absurdo, grotesco no mundo jurídico!”.
A decisão do CNJ de afastar a juíza Ludmila Lins Grilo gerou polêmica no Brasil, com alguns defendendo sua posição de criticar decisões do STF e outros alegando que ela ultrapassou seus limites como juíza ao fazer críticas públicas contra órgãos do Poder Judiciário. A controvérsia levanta questões sobre a liberdade de expressão dos juízes e a importância de manter a imparcialidade do Judiciário.
Assista:
Durante a sessão de ontem do CNJ que decidiu pelo seu afastamento do cargo, a juíza Ludmila Lins Grilo, do TJ/MG, autora de livros que apontam a ilegalidade de inquéritos no STF, rebateu as acusações. O final é memorável. + pic.twitter.com/CeptSR7YX6
— Homero Marchese (@HomeroMarchese) February 15, 2023

-
evangelismo2 dias atrás
Evangelista que deu Bíblia a Ozzy Osbourne descreve reação
-
internet3 dias atrás
Aplicativo de adultério cresce no Brasil e desafia famílias
-
brasil3 dias atrás
Jovem de 18 anos e seu bebê foram mortos por pai de santo
-
igreja4 dias atrás
Pastor Elias Cardoso critica uso de camisas de time em cultos
-
brasil3 dias atrás
Profecia de 2017 viraliza ao afirmar que Deus impedirá Brasil de virar Venezuela
-
brasil4 dias atrás
UNIGREJAS defende pastor Flávio Amaral após indiciamento por transfobia
-
testemunhos4 dias atrás
Pérola Faria testemunha fé e incentiva cristãos: ‘Comece hoje’
-
política2 dias atrás
Alexandre de Moraes tem traços obsessivos, diz psicóloga
-
cinema4 dias atrás
Espaço no Copan que foi templo da Renascer voltará a ser cinema
-
testemunhos3 dias atrás
‘Meu nome no céu’ vale mais que a fama, diz Jim Caviezel
-
mundo3 dias atrás
Pastor é demitido por não tratar trans com pronome exigido
-
música2 dias atrás
Oficina G3 cobra gravadora MK Music na Justiça