sociedade
Lei dá a pastores o direito de não celebrar união gay
União homossexual feria questões de Liberdade Religiosa.
O governador Greg Abbott assinou em cerimônia pública a lei 2065, que marca uma vitória de um movimento que uniu diversos movimentos evangélicos do Texas. A “Lei de proteção ao Pastor” assegura aos ministros o direito de não celebrarem cerimônias de casamento homossexual nas igrejas pelas quais são responsáveis.
O imbróglio jurídico começou no ano passado, após o reconhecimento da legalidade do casamento gay em diversos estados norte-americanos. Seguindo a linha liberal da administração Obama, o governo federal fez pressão em vários níveis em favor da comunidade LGBT. Houve casos de empresas serem proibidas de se recusar a prestar serviço a casais homossexuais.
No conservador Estado do Texas, a prefeita da cidade de Houston, Annise Parker, foi a primeira prefeita abertamente gay eleita em uma grande cidade dos EUA. A prefeitura de Houston logo emitiu um decreto-lei permitindo que indivíduos transgêneros podiam fazer queixa-crime se sentirem-se discriminados de alguma maneira.
Alguns pastores mostraram-se contrariados depois que surgiram denúncias que eles estavam promovendo “discurso de ódio” nas igrejas. A prefeitura pediu então que eles submetessem cópias de seus sermões para que autoridades investigassem se havia homofobia. O recado era claro: os pastores ou padres que se manifestarem do púlpito contra o público LGBT terão de responder juridicamente por discriminação.
A pressão dos evangélicos do Estado inteiro forçou a prefeitura a voltar atrás. Iniciou-se então um embate legal no tocante aos limites da liberdade de expressão nos púlpitos. Os cerca de 400 pastores de Houston conseguiram a suspensão do decreto municipal que limitaria sua liberdade.
A partir de então um projeto de lei que recebeu o apoio de deputados dos dois partidos predominantes do sistema eleitoral começou a tramitar. Lobbies de organizações pró-LGBT como a ACLU, Iquality Texas e a Texas Freedom Network não tiveram sucesso.
O embate ganhou força quando diversas igrejas e organizações religiosas e pró-família como o Conselho de Pastores do Texas, a Conferência Católica do Texas, Convenção Batista do Texas, Eagle Forum, Liberty Institute, Focus on the Family, Coalizão de Pastores Afro-americanos – entre outros – uniram forças.
Com a aprovação da nova lei, nenhuma igreja ou organização religiosa do Texas poderá ser forçada a realizar um casamento e tampouco forçados a prestar serviços, acomodações, instalações ou ceder bens para qualquer atividade que viole suas crenças religiosas.
De acordo com o Texas Value, uma vez que foi aprovado com dois terços dos votos, o projeto passou a ser lei imediatamente. Jonathan Saenz, presidente da Texas Values Action, ONG jurídica que defende a liberdade religiosa, comemorou: “Hoje comemoramos com pastores e membros do clero que são guiados por suas crenças religiosas sinceras e asseguramos que o Texas desfruta de liberdade religiosa sem interferência do governo”.
-
vida cristã3 dias atrás
PT quer lançar pastores candidatos para atrair evangélicos
-
igreja3 dias atrás
Pastora liderará igreja histórica pela primeira vez em seus 230 anos de história
-
vida cristã3 dias atrás
Ódio aos judeus explode em toda a Europa, com ondas de antissemitismo
-
vida cristã2 dias atrás
Franklin Graham alerta americanos sobre o pecado da nação
-
vida cristã3 dias atrás
Irlanda realiza 1ª Marcha para Jesus com milhares de pessoas
-
devocional2 dias atrás
A Igreja como coluna e baluarte da verdade
-
vida cristã3 dias atrás
Silvio Santos recontratou reporter após ele não negociar fé
-
devocional3 dias atrás
A vinda do Rei da Glória
-
vida cristã4 dias atrás
Após boicote cristão, rede de lojas remove peça com estampa “gay na manjedoura”
-
igreja perseguida4 dias atrás
Muçulmanos expulsam cristãos de suas casas no Sudão do Sul
-
vida cristã3 dias atrás
Homem é preso após ameaçar cristãos de morte por vitória de Trump
-
vida cristã4 dias atrás
Capelão processa líder da Igreja da Inglaterra por bloqueio de investigação