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Líderes evangélicos das nações pobres e emergentes acreditam que a Bíblia deveria se tornar a lei de seus países

As respostas de 2.196 líderes, vindos de 166 países, revelaram as ideias e os sentimentos dos pastores, que inspiram um grupo de fiéis, cujo número varia de 246 milhões a 600 milhões de pessoas

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Um instituto de pesquisas americano traçou um dos retratos mais completos de que se tem notícia das ideias dos líderes evangélicos. Os investigadores do centro de pesquisas Pew, uma instituição sem fins lucrativos que estuda costumes e tendências da sociedade, aproveitaram que líderes evangélicos do mundo todo se reuniram em um congresso na Cidade do Cabo, na África do Sul, em outubro de 2010 [Lausanne 3], e fizeram aos religiosos uma série de perguntas.

O relatório ficou pronto no mês passado. As respostas de 2.196 líderes, vindos de 166 países, revelaram as ideias e os sentimentos dos pastores, que inspiram um grupo de fiéis, cujo número varia de 246 milhões (de acordo com o Pew) a 600 milhões de pessoas (segundo a Aliança Evangélica Mundial). No Brasil, calcula-se que a população evangélica seja de 50 milhões de pessoas.

A pesquisa descobriu que a ameaça mais temida pelos líderes entrevistados é a separação entre a fé e a vida moral e intelectual, conhecida como secularismo. Mais de 80% deles acreditam que devem manifestar suas opiniões políticas. Surpreendentemente, 58% dos líderes evangélicos das nações pobres e emergentes acreditam que a Bíblia deveria se tornar a lei de seus países.

Fonte: Pavablog

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