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Lula admite que manifestação “foi grande”, mas ataca conservadores

Petista falou em defender democracia na América Latina.

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Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/YouTube)

O petista Luiz Inácio Lula da Silva admitiu a grandeza do ato pró-Jair Bolsonaro que ocorreu em São Paulo no domingo, mas acusou os participantes de estarem “em defesa de um golpe”. Em entrevista à Rede TV, Lula afirmou que o movimento está ganhando corpo não apenas no Brasil, mas também na América Latina.

Lula expressou a necessidade de “isolar a extrema direita” e fortalecer o regime democrático. Ele acusou a direita de falar “as maiores besteiras” e defendeu a necessidade de enfrentar essa corrente política, ignorando a forma como chegou ao poder, após ter sido preso por corrupção e lavagem de dinheiro.

“Eu acho que nós temos que isolar a extrema direita”, sugeriu o líder da esquerda. “Temos que fortalecer o regime democrático, que é fortalecer as nossas instituições.”

Ao ser questionado sobre o pedido de anistia feito por Bolsonaro aos presos durante as manifestações de janeiro de 2023, Lula ironizou a proposta, questionando como alguém poderia pedir anistia antes de ser julgado. Ele sugeriu que, ao pedir anistia, Bolsonaro está “confessando o crime”.

“Meia dúzia foram julgados [sic], o restante ainda está todo mundo sendo investigado”, disse o esquerdista. “O cidadão está pedindo anistia antecipada.”

Lula também comentou sobre a presença de governadores no ato em apoio a Bolsonaro, afirmando que eles deveriam estar lá, pois foram eleitos devido à popularidade do ex-presidente. Ele criticou os discursos no evento, chamando-os de “vaselina” e sugerindo que foram cuidadosamente planejados para evitar críticas às instituições.

O evento pró-Bolsonaro em São Paulo reuniu, segundo as autoridades locais, 750 mil pessoas, incluindo famílias com idosos e crianças.

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