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Lula diz que Israel comete crime ‘premeditado’ em Gaza

Durante visita oficial à França, Lula (PT) voltou a fazer críticas contundentes ao governo de Israel. Em entrevista coletiva concedida ao lado do presidente francês Emmanuel Macron, em Paris, ele afirmou que está em curso um “genocídio premeditado” contra a população palestina na Faixa de Gaza, promovido por um “governante de extrema-direita”, em referência ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
“Não é possível a gente aceitar uma guerra que não existe, e sim um genocídio premeditado de um governante de extrema-direita, que está fazendo uma guerra contra os interesses do seu próprio povo, porque ao povo judeu também não interessa essa guerra”, declarou Lula, segundo registro da Agência Estado.
A fala ocorre em meio a uma série de posicionamentos semelhantes adotados pelo presidente brasileiro desde o agravamento do conflito entre Israel e o grupo Hamas, iniciado em 07 de outubro de 2023. À época, ataques terroristas coordenados pelo Hamas deixaram cerca de 1.200 mortos em território israelense, segundo dados oficiais do governo de Israel. Em resposta, as forças armadas israelenses lançaram operações militares na Faixa de Gaza, resultando, segundo autoridades locais e agências internacionais, em dezenas de milhares de mortes, incluindo civis.
Na coletiva, Lula também retomou sua defesa por uma reformulação no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), reivindicação que acompanha seus discursos desde os primeiros mandatos.
“A ONU de hoje não pode ser a ONU de 1945. Tem que ter o continente africano participando, o continente sul-americano participando. Tem que ter países importantes, como Alemanha e Japão. Por que a Índia está fora? A mesma ONU que teve autoridade para criar o Estado de Israel tem que ter autoridade para preservar a área demarcada em 1967. É o mínimo de bom senso que podemos exigir como humanistas”, afirmou.
Ao abordar a situação do povo palestino, Lula reiterou que “não podemos tratar os palestinos como cidadãos de segunda ou terceira categoria” e defendeu a criação de um Estado palestino convivendo em paz com Israel.
“Aquele é um território que um povo conquistou, depois de muito sacrifício. Vamos garantir que eles construam, em harmonia com o Estado de Israel, o direito de viver, é apenas isso”, completou.
As declarações foram feitas ao lado do presidente francês, que evitou comentar diretamente as críticas a Israel, mas reiterou o apoio da França à solução de dois Estados como caminho para a paz duradoura na região.
A postura do presidente brasileiro segue gerando repercussões entre líderes internacionais e dentro do próprio cenário político nacional. Parlamentares da oposição, entidades da comunidade judaica e representantes de grupos evangélicos já haviam se manifestado anteriormente contra o uso do termo “genocídio” e contra o tom adotado pelo presidente ao se referir ao governo israelense.

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