vida cristã
Magno Malta diz não ter foro privilegiado e diz criticar Barroso desde 2013
Ex-senador foi intimado a prestar esclarecimentos depois de acusar ministro de bater em mulher
O ex-senador da República, Magno Malta, lembrou através do Twitter que seu foro não é o Supremo Tribunal Federal (STF), após se intimado pelo ministro Alexandre de Moraes, mas que respeita as leis, além de lembrar que suas críticas ao ministro Luíz Roberto Barroso acontecem desde 2013.
Malta foi intimado a prestar esclarecimentos depois de acusar o ministro Barroso de bater em mulher e que poderia provar. A fala se deu durante sua participação em um evento em Campinas, São Paulo, realizado no último final de semana.
“Barroso, quando ele é sabatinado [no Senado], a gente descobre que ele tem dois processos no STJ, na Lei Maria da Penha, por espancamento de mulher. Além de tudo, o Barroso bate em mulher”, disse Malta.
O ministro Luís Roberto Barroso apresentou então uma queixa-crime na Corte, em que pedia a abertura de uma ação penal contra o ex-senador Magno Malta por calúnia.
A relatoria da queixa-crime ficou a cargo do ministro Alexandre de Moraes, que deve analisar a acusação contra o ex-senador. Moraes estabeleceu o prazo de 15 dias para que o ex-senador explique sua fala contra o ministro.
Alexandre de Moraes afirma que o caso tem conexão com inquéritos que investigam disseminação de conteúdos falsos e fraudulentos com o objetivo de atacar o Poder Judiciário, minar sua credibilidade e ameaçar sua independência.
O meu foro não é o Supremo Tribunal Federal. Mesmo assim, eu soube que serei intimado e como respeito as leis, irei responder. No entanto, as críticas em relação ao ministro Barroso ocorrem desde 2013. De acordo com o vídeo. pic.twitter.com/Qiy1FgbE9d
— magno malta (@MagnoMalta) June 15, 2022
Magno Malta