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Manifestantes protestam na Inglaterra contra tentativa de facilitar abortos

Grupos pró-vida argumentam que essas mudanças são extremas e podem levar a mais abortos.

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Manifestação contra o aborto na Inglaterra (Foto: Reprodução/CBR-UK)

Uma coligação de grupos pró-vida protestou contra as tentativas das deputadas trabalhistas Stella Creasy e Diana Johnson de mudar radicalmente as leis sobre o aborto no Reino Unido. O protesto ocorreu no distrito eleitoral de Creasy, em Walthamstow, e foi organizado pelo Centro para Reforma Bioética do Reino Unido, Christian Concern, CitizenGo e 40 Days for Life.

As alterações propostas por Creasy e Johnson visam eliminar os delitos que tornam ilegal o autoaborto em qualquer momento até o nascimento, bem como revogar a Seção 60 da Lei de Ofensas Contra a Pessoa, que proíbe esconder o corpo de um bebê recém-nascido morto.

Os grupos pró-vida argumentam que essas mudanças são extremas e podem levar a mais abortos tardios realizados em casa, colocando em risco a vida dos bebês e das mulheres. Eles expressaram preocupação de que, se aprovadas, essas alterações possam resultar em um aumento significativo no número de vidas de bebês interrompidas por meio de abortos tardios.

Ruth Rawlins, do Centro para Reforma Bioética do Reino Unido, afirmou que o protesto foi um ato de solidariedade pelos bebês e mães e destacou a responsabilidade de informar o público sobre as implicações das propostas. Uma petição online da CitizenGo apelou ao primeiro-ministro Rishi Sunak para tomar medidas e impedir que essas alterações sejam votadas, alegando que as mudanças extremas permitiriam que mulheres tivessem o “direito de matar” seus bebês em gestação. A petição já foi assinada por mais de 12.000 pessoas.

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