igreja perseguida
Menino cristão queimado em ataque tem poucas chances de sobreviver
Extremistas hindus são suspeitos de ataque com ácido contra menino na Índia
Um menino cristão, identificado como Nitish Kumar, sofreu queimaduras em 65% de seu corpo em um ataque com ácido no estado de Bihar, na Índia, e está em estado crítico, sendo desenganado pelo médico.
A família suspeita que os nacionalistas hindus estão por trás do ataque porque o garoto é um líder em uma igreja local e na área em que vivem existem anti cristãos.
“Um mês antes do ataque, alguns extremistas espalharam a notícia na aldeia de que expulsariam todas as pessoas de fé cristã da aldeia. Também ouvimos falar sobre isso, mas isso não impediu nossa fé. E de repente esse ataque aconteceu.” disse o irmão da vítima, Sanjeet Kumar, de 17 anos.
Encharcado, Nitish inicialmente pensou que tinham jogado água sobre ele, mas sua pele começou a queimar e essa sensação aumentava com o passar do tempo enquanto ele corria para sua casa gritando.
“Há apenas um tratamento para sua condição, que é enxerto de pele, mas não há pele suficiente em seu corpo para ser usado, exceto por uma porção em um de seus pés e alguma parte do peito. A pequena quantidade de pele deixada não pode cobrir toda a área de seu corpo queimada”, disse Tiwari de acordo com The Christian Post.
De acordo com o Dr. Tiwari, em dezembro, extremistas hindus bloquearam as estradas que levam aos cultos dominicais e interrogaram os cristãos, questionando todos sobre o porquê de irem à oração. Perguntando se recebiam dinheiro para participar das reuniões, ou se eram forçados.
O grupo Open Doors relata que os radicais hindus frequentemente atacam cristãos com pouca ou nenhuma consequência.
“Os extremistas hindus acreditam que todos os indianos devem ser hindus e que o país deve se livrar do cristianismo e do Islã. Eles usam violência extensiva para alcançar esse objetivo, particularmente visando cristãos de origem hindu. Os cristãos são acusados de seguir uma ‘fé estrangeira’ e culpados pela má sorte de suas comunidades”, disse o grupo sobre a Índia.