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Milly Lacombe diz que família e monogamia são ‘um horror’

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Uma declaração da jornalista Milly Lacombe, feita no início de agosto durante participação no podcast Louva a Deusa, ganhou repercussão nos últimos dias ao abordar de forma crítica o conceito de “família tradicional”. As falas viralizaram nas redes sociais após Lacombe relacionar a defesa desse modelo familiar a práticas de caráter autoritário.

No episódio, a comunicadora afirmou que a chamada família conservadora seria “a base do fascismo”. Em outro momento, descreveu o núcleo familiar como “um produtor de neuroses”, contestando a estrutura convencional que, segundo ela, estaria ligada a padrões impostos socialmente.

“Eu não quero falar contra o amor romântico, mas eu vou falar contra o amor romântico. Porque eu passei a vida, desde os 16 anos, a gente fica vendo esses filmes, né, de que o objetivo da mulher é casar. A mulher tem que casar e que aí o filme acaba. A cena mais feliz da vida dela é o casamento. Os filmes deveriam começar com essa cena. Porque dali é pra baixo, gente. Eu estou super contra a monogamia, super contra o amor romântico. Eu acho que esse negócio de família tá f*** a gente. Família é um núcleo produtor de neuroses. Família tradicional, branca, conservadora, brasileira. Gente, isso é um horror. É a base do fascismo. Falemos a verdade”, disse Lacombe.

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A jornalista também criticou o uso da expressão “Deus, Pátria e Família”, lema adotado com frequência pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em seus discursos e documentos oficiais. Segundo Lacombe, a frase teria origem em movimentos de inspiração fascista. “Deus, pátria e família. Não é assim que o nosso ex-mandatário assinava. Esse é um slogan fascista. Ele assinou cartas com esse lema. Pra quem não estivesse entendendo, ele deixou bastante claro o que ele é, o que ele representa. Então, eu acho que a gente tem a luta por superar essa organização de família”, afirmou.

As declarações provocaram ampla reação, especialmente em ambientes virtuais, onde apoiadores da estrutura familiar tradicional contestaram as falas da jornalista. O tema reacende um debate recorrente no Brasil em torno do papel da família, do casamento e de valores conservadores, que historicamente são defendidos por setores religiosos e políticos.

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