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Ministro do STF diz que há “um cristianismo do mal no Brasil”

Ministro fez declaração durante discussão sobre o voto impresso.

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Ministro Luís Roberto Barroso (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que atualmente preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse que há no Brasil “um cristianismo do mal”.

A declaração contra os cristãos aconteceu no momento em que lamentava as críticas que sofre nas redes sociais, afirmando que existe um grupo “que disseminam o ódio, mentiras, teorias conspiratórias”.

“Escrevem coisas horríveis. Tem uma espécie de cristianismo do mal no Brasil, uma inovação horrorosa, em que o sujeito fala: ‘Em nome de Deus, eu quero que você morra, em nome de Jesus, eu quero que sua família seja destruída’. Quer dizer, é tão absurdo isso, pessoas totalmente do mal que invocam a religiosidade das pessoas”, disse Barroso.

A declaração polêmica foi vista como injusta e de preconceito contra os cristãos, já que o Cristianismo é contra este tipo de ataque pessoal.

Além disso, a fala do ministro levada para o âmbito pessoal tenta tirar o foco das críticas que os integrantes do Supremo têm sofrido nos últimos anos.

Luís Roberto Barroso foi convidado a comentar as propostas em análise na Câmara que alteram a legislação eleitoral, entre elas o uso de urnas eletrônicas que permitam a impressão dos votos.

O tema do voto impresso é tratado pela PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 135/19, vista pelo ministro como um retrocesso.

“A introdução do voto impresso seria uma solução desnecessária para um problema que não existe. O voto impresso é sinônimo de recontagem de votos e de problemas”, disse.

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