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Morte de Juliana Marins gera revolta entre líderes evangélicos

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Morte de Juliana Marins gera revolta entre líderes evangélicos

uliana Marins, brasileira de 24 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira, 24 de junho, após quatro dias desaparecida na região do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. A jovem, natural de Niterói (RJ), realizava uma trilha com uma amiga quando sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros na sexta-feira, 20 de junho. A confirmação do falecimento foi feita por familiares e pelo Ministério das Relações Exteriores.

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Formada em Publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e dançarina de pole dance, Juliana estava em viagem pela Ásia desde fevereiro, passando por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã. De acordo com publicações feitas em redes sociais, a jovem demonstrava entusiasmo pela experiência. Em um vídeo gravado momentos antes do acidente, ela e a amiga expressaram encantamento com a paisagem: “A vista valeu a pena”, comentaram.

A tragédia mobilizou manifestações de pesar, solidariedade e também de críticas à atuação das autoridades brasileiras e indonésias no caso. O pastor e escritor Renato Vargens afirmou em nota: “Triste notícia da morte da niteroiense Juliana. Ela não morreu porque caiu, mas sim porque foi abandonada pelo governo da Indonésia. Senão bastasse isso, o Itamaraty não moveu uma palha sequer para ajudar no resgate ou mesmo pressionar o resgate da moça. Pelo que soube, somente o município de Niterói tentou algum tipo de ajuda. Que Deus possa consolar a família e amigos, bem como agir com justiça sobre aqueles que negligenciaram a vida desta menina”.

O pastor Pedro Pamplona também se pronunciou nas redes: “Triste saber da morte da Juliana Marins. Que Deus console a família e abençoe aqueles que arriscaram a vida para resgatá-la”.

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A vereadora Sonaira Fernandes (PL) associou o caso à condução política do governo federal. Em publicação feita na plataforma X, escreveu: “Se fosse Bolsonaro… a imprensa pressionaria, o STF daria ‘24h para esclarecer o que está sendo feito’, o Congresso pararia, e a brasileira teria sido resgatada. Mas, como é o Lula… o país simplesmente não funciona”.

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Itamaraty, confirmou que o consulado brasileiro em Jacarta prestou apoio à família da vítima e informou que acompanha o caso. Até o momento, não há informações oficiais sobre a presença de representantes diplomáticos no local do acidente ou sobre eventuais tentativas de cooperação com as autoridades indonésias durante os esforços de busca e resgate.

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O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia e um destino popular entre trilheiros. A região, no entanto, é conhecida pelos desafios da trilha, mudanças climáticas bruscas e riscos de quedas em áreas de difícil acesso. Segundo dados do governo local, mais de 20 pessoas já perderam a vida em acidentes na montanha nos últimos anos.

O caso de Juliana reacendeu debates sobre a segurança em trilhas internacionais e sobre o papel das representações consulares brasileiras em situações de emergência. Para muitos que se manifestaram, especialmente no meio evangélico, a morte da jovem foi motivo de comoção e também de apelos por responsabilidade das autoridades envolvidas.

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O corpo de Juliana deverá ser repatriado nos próximos dias. Familiares ainda não divulgaram detalhes sobre o velório.

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