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Muçulmano tira a vida da esposa após conversão no Ramadã

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Marido muçulmano tira a vida da esposa após conversão no Ramadã

Uma mulher cristã foi morta de forma violenta pelo próprio marido, após ter se convertido a Cristo no leste de Uganda, durante o período do Ramadã, segundo informações do Morning Star News. O caso ocorreu em Busembatya, no distrito de Namutumba, no mês passado.

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A vítima, identificada como Nasiimu Mirembe, de 41 anos, havia decidido seguir a fé cristã depois de ser evangelizada por uma amiga. No dia 23 de março, ela se dirigia a um culto cristão pela primeira vez, acompanhada da mesma amiga – que não teve a identidade divulgada por questões de segurança. No caminho, as duas foram vistas por um vizinho muçulmano, identificado como Awudu Mbulalina.

Segundo o relato da amiga à agência cristã internacional, Nasiimu expressou temor de que o vizinho pudesse contar ao seu marido, e que isso colocaria sua vida em risco. Ainda assim, ambas seguiram até a igreja, onde Nasiimu foi apresentada à congregação como uma nova convertida.

Na volta do culto, Adamu Mukungu, esposo de Nasiimu e muçulmano praticante, a viu saindo do templo e a confrontou. Ele teria dito: “Eu vi você sair da igreja. O que você fez é muito ruim, especialmente durante este período do Ramadã”, conforme o relato.

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Em seguida, Mukungu começou a agredir a esposa com tapas e, logo depois, utilizou uma faca para golpeá-la. A amiga que a acompanhava testemunhou o ataque: “Comecei a gritar e clamar por socorro. Mukungu então pegou uma faca longa e começou a cortá-la”, afirmou ao Morning Star News.

O agressor fugiu do local ao perceber a aproximação de cristãos e do pastor da igreja. Nasiimu foi socorrida com urgência até uma clínica local. Devido à gravidade dos ferimentos, ela foi transferida para um hospital em Bugiri, onde os médicos constataram hemorragias internas e externas severas. No dia seguinte, 24 de março, ela faleceu.

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Mirembe era mãe de seis filhos, com idades entre 3 e 18 anos.

Cristãos em risco durante o Ramadã

Embora a Constituição de Uganda garanta liberdade religiosa — incluindo o direito de mudar de religião —, casos de perseguição a cristãos convertidos continuam sendo registrados, especialmente em regiões de maioria muçulmana. Segundo dados oficiais, cerca de 12% da população de Uganda é muçulmana, com maior concentração no leste do país, onde o crime ocorreu.

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Durante o Ramadã, período sagrado para os muçulmanos, a vulnerabilidade dos cristãos aumenta em diversas nações. A recusa em aderir ao jejum islâmico e a participação em atividades religiosas cristãs são, frequentemente, vistas como atos de afronta por setores mais radicais.

O assassinato de Nasiimu Mirembe soma-se a outros episódios de violência registrados contra cristãos ex-muçulmanos no país. Organizações de direitos humanos e entidades cristãs têm denunciado o aumento da pressão e da violência contra os que decidem seguir a fé em Jesus Cristo.

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Liberdade e perseguição

Apesar da garantia constitucional, a prática da liberdade religiosa em Uganda enfrenta desafios. De acordo com líderes locais, muitos ex-muçulmanos que se convertem ao cristianismo relatam ameaças, agressões e rejeição familiar ou comunitária. Alguns precisam se esconder ou mudar de localidade para preservar a própria vida.

“E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” — 2 Timóteo 3:12.

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O caso segue sob investigação pelas autoridades locais, e até o momento, o paradeiro de Adamu Mukungu permanece desconhecido, conforme informações do Morning Star News.

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