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Mulher baleada no Capitólio era veterana da Força Aérea

Ashli Babbitt serviu no Afeganistão, Iraque e Kuwait.

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Ashli Babbitt (Foto: Reprodução/Facebook)

Uma mulher que foi baleada e morta na tarde desta quarta-feira (6) no Capitólio, em Washington, após invasão provocada durante manifestações pró-Trump, era uma veterana da Força Aérea da Califórnia. Ashli Babbitt tinha 35 anos e morava em San Diego.

O marido, Timothy McEtee, disse em entrevista que ela era “grande patriota” e revelou que ela tinha 14 anos de serviço militar, e chegou a servir no Afeganistão, Iraque e Kuwait. Ao The New York Post, a sogra da manifestante disse ter acompanhado a morte através da imprensa.

“Estou entorpecida. Estou arrasada. Ninguém de DC notificou meu filho e descobrimos na TV”, lamentou.

Justin, cunhado de Babbitt a descreveu como  leal e também extremamente apaixonada” por suas convicções. Ele disse que ela amava o país e se sentia honrada por ter servido nas Forças Armadas. Segundo seu relato, a família não havia sido oficialmente informada sobre sua morte.

“Ashli ​​era leal e também extremamente apaixonada pelo que acreditava. Ela amava este país e se sentia honrada por ter servido em nossas Forças Armadas. Tudo é muito surreal. É difícil, porque não fomos oficialmente notificados”, disse.

Defensora do governo Trump, ela escreveu no Twitter um dia antes das manifestações que nada iria pará-la e que haveria luz. “Nada vai nos parar, a tempestade está aqui e chegará a Washington em menos de 24 horas. Da escuridão à luz”, escreveu.

Ela foi executada por um tiro na cabeça depois de ter entrado no Capitólio, onde ocorria sessão conjunta para reconhecimento da vitória de Joe Biden nas eleições para presidente do país, apontadas como fraudulentas pelos republicanos.

Outras três pessoas morreram durante, mas não se sabe se elas participavam dos atos. Além disso, 52 pessoas foram presas, segundo balanço do Departamento de Polícia Metropolitana de Washington.

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