opinião
O ministério de Hofni e Finéias
Eli, sabendo dos atos perversos de seus filhos nada mais fez a não ser repreendê-los brandamente.
Em I Sm 2. 22-25 está escrito:
“22 – Era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação. 23 – E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Pois ouço de todo este povo os vossos malefícios. 24 – Não, filhos meus, porque não é boa esta fama que ouço; fazeis transgredir o povo do SENHOR. 25 – Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o SENHOR, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar.”
O tempo havia passado para o Sumo Sacerdote Eli, estava já idoso, praticamente cego e obeso, o que lhe trazia muitas dificuldades para cumprir o seu ofício. Pela Lei, Eli deveria ser substituído por um de seus filhos para, então, dar sequência à herança sacerdotal.
Infelizmente havia um grave problema na questão sucessória, por causa de sua negligência como pai, seus dois filhos se tornaram totalmente reprováveis diante de Deus e de todo o povo.
Os filhos de Eli, Hofni (Heb. Pugilista) e Finéias (Heb. Mouro, escuro) haviam sido criados no ambiente do Tabernáculo, ou seja, desde a mais tenra idade eles tinham um contato constante com o lugar Sagrado bem como os objetos e os sacrifícios Sagrados do Senhor. Com o passar do tempo, por falta de uma interferência disciplinar de Eli, os dois foram se “acostumando” com o Sagrado, perderam o temor a Deus, a ponto de tornarem-se abomináveis ao Senhor, que os queria matar.
Havia uma parte do sacrifício de animais que os sacerdotes, pela Lei, podiam participar, após ser a carne assada, entretanto, como haviam perdido o temor a Jeová, os filhos de Eli ordenavam aos que estavam queimando o holocausto no altar que lhes dessem da parte que não lhes cabia e, pior, preferiam-na quase crua.
Como se não bastasse esta atitude reprovável, os dois rapazes não se importavam de marcar encontros íntimos na porta do Tabernáculo com as prostitutas, que em bandos, se aglomeravam na porta do lugar Santo. Eram mulherengos, perversos e se deitavam com as candidatas, quem sabe, no próprio pátio da Tenda.
Eli, sabendo dos atos perversos de seus filhos nada mais fez a não ser repreendê-los brandamente.
Hoje em dia não é nada diferente, alguns filhos mimados de pastores que se acham acima de qualquer determinação Bíblica ou doutrinária estão no mesmo caminho de Hofni e Finéias. “Acostumados ao Sagrado”, os vemos usando e abusando das prerrogativas de serem filhos dos “Elis” da atualidade que, uma vez sabendo da atitude nefasta de seus filhos, nada fazem. O caso se agrava quando, irados, estes pastores dão início a perseguições a todos que, na boa fé de resguardar a igreja, denunciam sua prole perversa.
Uma grande parte destes abomináveis filhos de Belial vivem de sessões pornográficas, adulterando, se utilizando dos bens da igreja em benefício próprio, corrompendo, pervertendo o juízo e, como perdulários, vagabundos e desocupados que são, metem a mão no gazofilácio (local, em um templo, em que eram recolhidos e conservados os vasos e as oferendas.) para financiar suas orgias. Às vezes dentro das dependências da própria igreja.
Não dá para entender se seus pais estão cegos ou se fazem de cego. Em outras situações os “Hofni e Finéias” não são propriamente os filhos, mas aqueles membros que nunca querem se converter, dar o exemplo, pagar o preço de uma nova vida de renúncia no Evangelho de Jesus. Continuam sabidamente em pecado, são adúlteros, espancadores, roubadores e mentirosos, porém suas ofertas são altas demais para repreendê-los. Enquanto houver picanha mal passada para o “obeso” sacerdote Eli ele vai fazendo “vista grossa”, fingindo que não vê e tudo bem.
Só que a história de Hofni e Finéias teve um trágico fim, os dois foram mortos no mesmo dia pelo Senhor e o fruto que deixaram foi o filho de Finéias, que nasceu no dia da morte do pai e da mãe logo após vir ao mundo, seu nome era “Icabode, ou Icabô” que significa: foi-se a glória de Israel.
Talvez seja exatamente por isso que em muitos redutos ditos “cristãos” há muito já não se detecta a manifestação do Senhor, a glória já se foi.
Aos relapsos sacerdotes “Elis” de plantão deixo uma reflexão da Palavra de Deus ISm 2. 29,30, corrigi a vossa casa enquanto ainda há tempo:
Por que pisastes o meu sacrifício e a minha oferta de alimentos, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel? Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.
Quem tem ouvidos que ouça.
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