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ONU fala do Monte do Templo como local exclusivamente muçulmano
Comitê com 139 países chamam local sagrado de “al-Haram al-Sharif”.
Ao menos 139 países das Nações Unidas votaram nesta quarta-feira (4) favoráveis a uma resolução que falava do Monte do Templo apenas como um local sagrado islâmico, se referindo ao lugar apenas pelo nome batizado por muçulmanos, que é “al-Haram al-Sharif”.
Foram acolhidas sete resoluções favorável ao povo palestino e contra o Estado de Israel no Quarto Comitê da Assembleia Geral da ONU em Nova York.
De acordo com The Jerusalém Post, na resolução que falava sobre Jerusalém, a linguagem sugeria que a cidade foi “ocupada” e chega a citar as três religiões monoteístas, sendo o Cristianismo, o Judaísmo e o Islâmismo, mas ignora aspectos da ligação das demais religiões com o Monte do Templo.
O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse que a resolução “ignora completamente qualquer ligação entre o povo judeu e o Monte do Templo – nosso local mais sagrado. Isso é uma vergonha. A audaciosa tentativa de reescrever a história não mudará o fato indiscutível de que a conexão judaica com a cidade de Jerusalém remonta a milhares de anos”.
“Eles também não vão mudar o fato de que hoje, nossa conexão com Jerusalém é mais forte do que nunca. Um número crescente de países está mudando suas embaixadas para Jerusalém , nossa capital unida e indivisa”, disse Erdan.
A ação na ONU pode ter o objetivo de enfraquecer os avanços que Donald Trump conseguiu em relação a ligação de Israel com Jerusalém, como o reconhecimento da cidade como capital do Estado e a ligação histórica do povo com o Templo.
“Ao contrário desta câmara, que está desligada da realidade, um número crescente de nações está reconhecendo que Jerusalém é a capital inegável do povo judeu e do Estado judeu. Como Ministro da Segurança Pública, assegurei que todas as religiões tivessem acesso aos locais sagrados de Jerusalém”, disse o embaixador.