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igreja perseguida

Organização se preocupa com o futuro das minorias religiosas no Afeganistão

Líder religioso afegão aponta que o Talibã provavelmente irá matar cristãos para fazê-los de exemplo.

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Minorias no Afeganistão
Minorias no Afeganistão (Foto: Jafar Khan/AP)

Depois que o Talibã assumiu o controle do Afeganistão, um caos se espalhou entre a população, incluindo as minorias religiosas, como os cristãos que estão com medo do aumento da perseguição.

A organização de vigilância contra a perseguição, a International Christian Concern (ICC) entrevistou recentemente um líder anônimo da igreja sobre os enormes perigos que as pessoas de fé estão enfrentando no país.

No vídeo postado no Youtube, o líder explicou que o Talibã tem influência no local e consegue obter informações contra as pessoas. Para protegerem as suas famílias e não serem mortos, eles dizem tudo o que sabem para o grupo terrorista.

Muitos cristãos não podem confiar nem mesmo na sua família. O Talibã controla várias áreas e quem não aderir às reivindicações dos militantes corre o risco de ser morto.

“Definitivamente, eles vão matar alguns dos cristãos que são conhecidos e, dessa forma, querem espalhar o medo de que não toleraremos nada contra isso”, acrescentou o líder da igreja.

“Deus tem um propósito e um plano”

Além disso, ele acredita que as pessoas mais fracas como mulheres e aldeões provavelmente serão forçadas a se converter ao Islã.

Mesmo assim o líder ainda tem um pensamento positivo diante das circunstâncias: “Deus tem um propósito e um plano. Ele sabe o que é melhor para Seus filhos no Afeganistão”.

A gerente regional do ICC, Claire Evans, disse que os terroristas estão se sentindo “fortalecidos” pelo sucesso do Talibã em ter tomado a capital do Afeganistão, Cabul, reportou o CBN News.

“A atmosfera em toda a região do Oriente Médio mudou com a queda de Cabul nas mãos do Taleban. O Oriente Médio acabou de entrar nos estágios de recuperação após a derrota do ISIS, uma ideologia baseada no genocídio de minorias religiosas. Este é um ponto de viragem potencialmente significativo para a liberdade religiosa em todo o Oriente Médio”, disse Evans.

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