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igreja perseguida

Pastor e família são queimados vivos por evangelizarem muçulmanos

Crime aconteceu em Uganda, país que apresenta grave risco para a liberdade religiosa.

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Moradores na casa carbonizada onde o pastor Mukisa e sua família foram queimados (Foto: Reprodução/Morning Star News)

Em uma tragédia no leste de Uganda, o pastor Weere Mukisa, sua esposa Annet Namugaya e suas duas filhas pequenas foram mortos em um incêndio criminoso, supostamente provocado por radicais islâmicos no dia 13 de outubro. O irmão do pastor, James Tusubira, relatou que o ataque aconteceu na vila de Kibale, após Mukisa, de 30 anos, converter três muçulmanos ao cristianismo no mês anterior.

Tusubira, que testemunhou o incêndio pouco antes das 3h da madrugada, relatou que o pastor vinha recebendo ameaças para que interrompesse contato com os novos convertidos, alertando-o sobre a incompatibilidade da fé cristã com os ensinamentos do islamismo. “Corremos até o local e encontramos a casa totalmente incendiada e os corpos irreconhecíveis”, lamentou Tusubira. As autoridades locais foram notificadas, e a polícia agora busca os suspeitos, que fugiram da área.

Mãe cristã é queimada com ácido

Outro episódio brutal de perseguição ocorreu no distrito de Bugiri, onde Hidaaya Nabafa, uma mãe de três filhos de 27 anos, sofreu queimaduras graves após ser atacada com ácido pelo próprio marido, Juma Nsibambi. Nabafa havia se convertido ao cristianismo em agosto, mantendo sua fé em segredo até que foi confrontada pelo esposo ao retornar de um culto.

“Quando contei sobre minha fé, ele ficou enfurecido e começou a me agredir fisicamente”, contou Nabafa ao Morning Star News de sua cama de hospital. Momentos depois, Nsibambi despejou ácido de bateria nela, causando ferimentos que requererão cirurgias reconstrutivas.

Esses incidentes são parte de uma crescente onda de perseguições a cristãos em Uganda, conforme documentado pelo Morning Star News. Apesar de a constituição ugandense garantir liberdade religiosa, a hostilidade contra a conversão ao cristianismo é evidente em algumas áreas de predominância muçulmana no país, onde os muçulmanos representam aproximadamente 12% da população.

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