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igreja perseguida

Pastor é rastreado por inteligente artificial ao realizar batismo na China

Cristãos na China tem seus rostos escaneados por autoridades após batismo.

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O pastor Mao Zhibin, líder da igreja Shenzhen Trinity Gospel Harvest
O pastor Mao Zhibin, líder da igreja Shenzhen Trinity Gospel Harvest (Foto: Reprodução/Facebook)

Polícia da cidade de Shenzhen, no sudeste da China, localizou um pastor e membros de uma igreja depois de ver vídeos postados no WeChat de batismo de seis membros da igreja no oceano. O pastor Mao Zhibin e os membros dirigiram duas horas até uma cidade costeira para os batizados da Páscoa, realizados em 16 de abril.

De acordo com The Christian Post, os batizados foram planejados de forma secreta. No entanto, uma pessoa conhecida da igreja postou fotos e vídeos dos batizados no WeChat.

Logo depois, um oficial chamado Mao, que estava almoçando com aqueles que haviam sido batizados, pediu para que eles confirmassem sua identidade devido a uma medida relacionada ao Covid-19.

Minutos depois, vários policiais e o vice-prefeito chegaram ao local onde todos estavam almoçando. O oficial e a polícia esperaram que os cristãos terminassem o almoço e, em seguida, verificaram seus cartões de identidade e escanearam seus rostos.

“A tecnologia usada pelo governo supera o reinado autoritário tradicional e deve ser chamada de super autoritarismo. No entanto, também acredito que Deus ainda reina sobre tudo. Só precisamos confiar nele, andar humildemente com Deus”, disse o pastor Mao.

O pastor acrescentou que o monitoramento do WeChat e centenas de milhões de câmeras de vigilância no país monitoram os movimentos de cada pessoa na China, afirmando que é pior do que o descrito por George Orwell no livro 1984.

Segundo Gina Goh, gerente regional do ICC para o sudoeste da Ásia, desde que os regulamentos revisados sobre assuntos religiosos entraram em vigor em fevereiro de 2018, o governo chinês adicionou mais leis que buscam coibir atividades religiosas que não são sancionadas pelo Estado.

“Pequim é paranoica sobre a interação dos cristãos chineses com os cristãos no exterior. Como resultado, eles estão penalizando os cristãos a impedi-los de “receber influência estrangeira”. É uma pena que o governo chinês constantemente manipule leis para violar a liberdade religiosa de seus cidadãos”, disse.

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