“Pastor” é suspeito de ter tramado morte de esposa com a ajuda da amante

O “pastor” Joedison Santos, conhecido como Jota é o principal suspeito no assassinato da esposa Mariane Kelly Souza, de 35 anos, ele foi preso na quinta-feira (22) junto com mais dois suspeitos do crime.

De acordo com a polícia, Jota foi preso em Itajaí, Santa Catarina, lugar onde ocorreu o homicídio, já a amante do pastor, Shirlene Santos foi presa em uma igreja evangélica do centro de Recife em Pernambuco, depois de ser localizada.

O terceiro suspeito no caso, é o genro de Shirlene, identificado como Lucas Fernandes, que também foi encontrado em uma igreja, de Recife, porém na Zona Oeste da cidade.

Mariene foi encontrada morta pela Polícia Militar no rio Itajaí-açu, no dia 9 de abril, em Navegantes, com as mãos amarradas, casada com o pastor evangélico, ela estava desaparecida desde a tarde de quinta-feira (8).

Do planejamento ao crime

Jota tinha uma relação extraconjugal com Shirlene, e segundo as informações da polícia ambos planejavam ficar com a casa de Mariane e viverem juntos.

Mariene era baiana e tinha uma filha adolescente com Jota, de 16 anos, os três moravam no andar de cima de um sobrado, enquanto Shirlene e o marido moravam no primeiro andar do imóvel.

Há três anos os amantes mantinham relações, e arquitetaram o crime um mês antes da execução. Segundo os relatos no dia do crime a própria Shirlene foi buscar a atendente na cafeteria que trabalhava, antes Jota a buscava todos os dias com o carro da amante.

Quando Mariane entrou no carro ela achava que retornaria para casa, porém no veículo estava o sobrinho adolescente de Shirlene, e Lucas. Durante o trajeto ela foi morta com 27 facadas e depois teve o seu corpo jogado em um rio da região.

O esposo da vítima não estava mais ligado a nenhuma denominação, tendo deixado o quadro de pregadores do Ministério de Evangelismo Sem Fronteiras, mas frequentava uma igreja com Mariane, segundo informou o UOL.