Pastor ganha processo judicial por ter sido demitido por criticar evento LGBT

Um Tribunal do Emprego decidiu a favor de um pastor que foi forçado a renunciar ao seu emprego como zelador em uma escola primária depois de tuitar que eventos do Orgulho LGBT são prejudiciais e não devem ser assistidos por cristãos e crianças.

De acordo com Christian Today, o juiz decidiu que Keith Waters,  havia sido discriminado quando recebeu uma advertência final por escrito da escola por causa de seu tweet de 2019.

Na decisão, o juiz King disse que era “altamente relevante” para o caso que o tweet tivesse sido feito fora do trabalho em sua conta pessoal como parte de seu papel como ministro cristão.

“Uma coisa é ter regras que se aplicam durante o trabalho e outra coisa para estendê-los à vida privada fora do trabalho. Está claro que os ministros cristãos evangélicos terão opiniões não necessariamente compartilhadas por todos na sociedade, mas que é parte de seu dever como ministro cristão de pregar essas crenças”, disse o juiz.

Além disso, ela disse que “não era proporcional” da escola agir da maneira como agiu e que “crenças ofensivas, chocantes ou até perturbadoras para os outros ainda podem ser protegidas”.

O Tribunal considerou as opiniões do pastor Waters sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo poderiam entrar em conflito com os direitos fundamentais dos outros, mas o juiz concluiu que o mesmo poderia ser dito sobre alguns outros aspectos do cristianismo que poderiam entrar em conflito com outras religiões.

“Isso não significa que eles não são capazes de ser respeitados. Embora a maioria não possa compartilhar essas opiniões, o requerente tem o direito de detê-las. É claro que isso é diferente de como essas crenças se manifestam e para as questões específicas neste caso”, disse.