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Pastor protesta contra Moraes após vídeo de ameaça contra testemunha

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O pastor Renato Vargens, líder da Igreja Cristã da Aliança, manifestou-se nas redes sociais sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante o depoimento do ex-deputado Aldo Rebelo no julgamento que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O episódio ocorreu quando Rebelo foi chamado como testemunha de defesa. Em sua fala, o ex-parlamentar ressaltou que a língua portuguesa possui recursos retóricos e figuras de linguagem que não devem ser interpretados de forma literal. Durante essa explicação, foi interrompido por Moraes, que rejeitou a argumentação. “O Senhor não tem condições de avaliar a Língua Portuguesa naquele momento”, declarou o ministro.

Rebelo respondeu afirmando que não aceitaria ser censurado. Em seguida, Moraes advertiu que, se a testemunha não respondesse de maneira objetiva, poderia ser presa por desacato. O diálogo foi registrado em vídeo e repercutido nas redes sociais.

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A partir desse episódio, o pastor Renato Vargens afirmou que o país vive um cenário de exceção: “Assistir ao ministro Alexandre de Moraes exigindo que o Aldo Rebelo se comportasse para não fosse preso, apenas por falar que não admite ser censurado, nos mostra que já estamos debaixo de uma ditadura do judiciário”, escreveu em sua conta no Instagram.

Vargens também relacionou sua avaliação a outros casos recentes envolvendo figuras públicas. Ele mencionou os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP), que estariam fora do país, segundo ele, por temerem ser presos. Também citou o humorista Léo Lins, condenado a oito anos de prisão por declarações consideradas ofensivas:

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“Dois deputados saíram do país com medo de serem presos. Para piorar, a insegurança jurídica paira sobre a liberdade de expressão. Isso sem falar em um humorista que foi condenado à prisão enquanto políticos que roubaram o erário estão soltos. Por acaso isso é liberdade?”, questionou.

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