política
Pastores ‘de esquerda’ são cobrados a se posicionarem contra censura

Durante os debates em torno da regulação da internet e da atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), uma voz passou a cobrar coerência de posicionamento por parte de líderes evangélicos ligados à esquerda. O pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, publicou críticas em suas redes sociais direcionadas aos pastores Ed René Kivitz, Ariovaldo Ramos e Antonio Carlos Costa, nomes frequentemente associados ao discurso progressista no meio cristão.
“Ed Rene, Ariovaldo Ramos e Antonio Carlos Costa, que se posicionaram contra a censura do regime militar (o que concordo), se calam diante da provável censura por parte do STF”, escreveu Vargens, apontando o que considera uma incoerência entre o discurso anterior dos líderes e o atual silêncio diante do tema.
Vargens também declarou que esse comportamento sugere uma mudança de critérios conforme o grupo político no poder: “Nos mostra que para os ativistas da esquerda, quando muda o rei, muda também a profecia”.
As críticas surgem no contexto do julgamento no STF sobre a constitucionalidade de trechos do Marco Civil da Internet, aprovado pelo Congresso em 2014, durante o governo de Dilma Rousseff (PT). A legislação trata da responsabilidade das plataformas digitais sobre conteúdos publicados por usuários, e o julgamento pode redefinir o papel das empresas de tecnologia no Brasil.
Além disso, Lula (PT) tem reiterado seu apoio à regulação das redes sociais, em declarações que mencionam o modelo chinês como referência. Durante a Conferência Global sobre Inteligência Artificial em maio, Lula voltou a defender que o Estado deve ter mecanismos para impedir a propagação de conteúdos que, segundo ele, “colocam a democracia em risco”.
Nos comentários da publicação de Renato Vargens, internautas manifestaram apoio às críticas. Um dos seguidores comentou: “Se estão calados é porque estão de acordo“. Outro apontou supostos interesses ideológicos ou financeiros: “‘Socialismo cristão’, teologia da libertação, alinhamento doutrinário, ONGs… e uns bons trocados“.
Também houve quem apontasse falta de integridade no posicionamento dos pastores mencionados: “Esses três citados pela postagem, não têm coerência, é preferível fingir que nada está acontecendo“, escreveu outro usuário.
Até o momento, os líderes mencionados não se pronunciaram publicamente sobre o julgamento no STF ou as declarações de Lula a respeito da regulação da internet. O julgamento no STF deve continuar nos próximos dias, e novos desdobramentos são esperados à medida que o tema segue mobilizando o campo político e religioso no país.
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