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Pastores fogem do Afeganistão para não serem torturados, escravizados ou mortos

Pastor relatou fuga desesperada dos cristãos para o Tajiquistão.

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Talibã no Afeganistão
Talibã no Afeganistão (Foto: Zabi Karimi/AP)

O avanço do grupo terrorista Talibã no Afeganistão após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retirar as tropas americanas do país, tem levado pastores a fugir para não serem torturados, escravizados ou mortos, relatou o pastor Mario Rui Boto, da Hillsong Portugal.

De acordo com o líder evangélico, informações repassadas pela Global Kingdom Partners Network (GKPN) dão conta de uma fuga desesperadora dos pastores do país à medida que o Talibã avança, tomando o controle da capital, Cabul.

Mario Rui Boto informou ainda que os pastores temem “escravidão, tortura, violação e morte”, enquanto o presidente do país, Ashraf Ghani, fugiu para se atrigar no Tajiquistão.

“Muitos pastores locais (Afegãos) têm muita dificuldade em sair, algumas igrejas no Tajiquistão estão a receber muitos pastores e cristãos afegãos que conseguem fugir”, informou o pastor através do Facebook.

O líder da Hillsong também pediu oração pelos nossos irmãos afegãos, para que Deus tenha misericórdia daquele povo.

A tomada de Cabul pelos talibãs ocorre 20 anos depois de o grupo extremista ser expulso da capital afegã pelos Estados Unidos, que invadiram o país dias após os ataques de 11 de setembro de 2001, e em meio à retirada dos militares norte-americanos do país.

“Nossa liderança instruiu nossas forças a permanecerem nos portões de Cabul, não a entrar na cidade”, disse o porta-voz em uma entrevista à BBC. “Estamos aguardando uma transferência pacífica de poder.”

Em abril, o presidente Joe Biden havia anunciado a retirada de todas as tropas do país até 11 de setembro deste ano.

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