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Perseguidos, cristãos nigerianos mantém esperança: “Deus está vivo”

Pastor encoraja cristãos na Nigéria a não temerem a perseguição, mas confiarem em Deus.

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Mulher adorando (Foto: Adedotun Adegborioye/Unsplash)

Relatos apontam que centenas de cristãos foram mortos, milhares de residentes deslocados e quase 30 igrejas destruídas no centro da Nigéria desde meados de maio, por terroristas Fulani. O reverendo Timothy Daluk, do condado de Mangu, revelou que os terroristas Fulani mataram 300 cristãos, deslocaram 30.000 residentes, destruíram 28 igrejas, 2.000 casas e saquearam 150 caminhões de grãos na região.

De acordo com a Faith Wire, o presidente Biden removeu a Nigéria da lista de países de preocupação particular dos Estados Unidos, depois que a administração Trump deu essa designação ao país no final de 2020. No entanto, o país subiu para o sexto lugar na lista de observação mundial de 2023 da Open Doors, que classifica os 50 principais países com a pior perseguição aos cristãos.

“A perseguição enfrentada pelos cristãos na Nigéria é extrema e muitas vezes brutalmente violenta, à medida que militantes islâmicos e bandidos armados atacam com impunidade crescente”, diz o relatório.

Além disso, o relatório diz que embora todos os civis estejam sujeitos a ameaças e violência, os cristãos são frequentemente alvos específicos por causa de sua fé. Boko Haram e a Província do Estado Islâmico da África Ocidental (ISWAP), por exemplo, desejam eliminar a presença do cristianismo na Nigéria. Mais cristãos são mortos por sua fé na Nigéria do que no restante do mundo combinado.

Sendo assim, centenas de cristãos foram aterrorizados no condado de Mangu, incluindo dois pastores que foram mortos na semana passada. O reverendo Jacob Dashop afirma que os cristãos mortos na vila de Fungzai-Mangu pelos terroristas Fulani são principalmente mulheres e crianças. Eles foram enterrados em uma vala comum na terça-feira, 16 de maio

Assim, o pastor Amos Mohzo diz estar tentando encorajar aqueles que foram deslocados após os ataques. Ele oferece uma palavra de encorajamento, afirmando que este não é o momento de temer, mas sim de ser corajoso, pois o Senhor é sua força e somente Ele pode suprir seus necessidades e expectativas durante este período. Mohzo aconselhou também os pastores locais a encorajar os fiéis.

“Não devemos depositar nossa esperança em quantas armas podemos obter para nos defender, porque nossa arma está em Cristo.Se Deus fez com que Sansão, apenas com a mandíbula de um jumento, destruísse uma comunidade inteira, esse Deus ainda está vivo. Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre”, disse ele.

 

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