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Pesquisa: Menos da metade dos americanos pertence a uma igreja

Dados coletados da população americana mostram que nos últimos anos houve um declínio nos membros das igrejas.

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Culto em igreja nos Estados Unidos (Foto: Ismael Paramo/Unsplash)

Uma recente pesquisa da Gallup revelou que embora a maioria dos americanos afirme acreditar em Deus, o número de pessoas que frequentam casas de oração é muito pequeno.

O relatório apontou que o número de pessoas que têm perdido a fé na religião que se reúne em grupos é crescente. Essa porcentagem pequena não aparece desde 1930.

Atualmente “menos da metade dos americanos dizem pertencer a uma igreja, sinagoga ou mesquita”, afirma a Gallup. Apenas 47% declaram pertencer a uma casa de culto.

O número de americanos que abandonaram as igrejas é gritante, em meados da década de 90, 70% do país pertencia a um grupo religioso. Já em 2019 esse marco já caiu para apenas 50%.

Segundo os dados coletados, as igrejas têm perdido os seus fiéis nos últimos 20 anos. Desde 1937, a Gallup tem medido a quantidade de membros nas igrejas, na época a população que as frequentava era de 73%.

Um declínio considerável nos membros das igrejas

Foi somente em 1999 que essa porcentagem começou a diminuir, no final dos anos 2000 a porcentagem de pessoas que afirmavam ser membro de uma casa de culto caiu para 62%, e continuou caindo até os dias de hoje.

Mais de 6 mil americanos foram entrevistados, e tiveram os seus dados comparados com as pesquisas de 1998 a 2000, de 2008 a 2020 e de 2018 a 2020.

Foi possível observar que o declínio dos membros na igreja é devido ao aumento de “Nones”, pessoas que alegam não ter nenhuma afiliação religiosa, esse grupo chega a 21% da população total dos americanos.

A Gallup também constatou que os jovens estão cada vez mais se afastando de frequentar as igrejas, porém não são só eles, nos últimos anos os mais velhos também deixaram de se filiar a uma religião organizada.

De acordo com Christian Headlines, a organização acredita que as casas de culto terão muitos desafios pela frente e que o declínio dos membros continuará, prejudicando financeiramente as igrejas que dependem dos membros para se manter.

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