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Pesquisa nos EUA mostra que cristãos aprovam apoio de pastores a candidatos políticos

Relatório da Lifeway Research mostra americanos mais abertos à ideia de que pastores possam apoiar candidatos políticos.

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Eleições Estados Unidos
Eleições nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/YouTube)

De acordo com um relatório recente da Lifeway Research, os americanos estão cada vez mais abertos à ideia de que pastores possam apoiar candidatos políticos, especialmente dentro das igrejas. O estudo revela que, nos últimos 16 anos, a aceitação dessa prática aumentou de forma significativa. Em 2008, apenas 13% dos entrevistados consideravam apropriado que pastores apoiassem um candidato durante o culto; agora, em 2024, esse número subiu para 29%. Entre os jovens de 18 a 34 anos, 44% acreditam que é adequado que pastores endossem candidatos.

O apoio também cresceu quando a questão envolve pastores se manifestando fora da igreja. Cerca de 45% dos entrevistados acham que é aceitável que pastores expressem apoio a um candidato em espaços públicos ou privados fora de suas funções eclesiásticas, enquanto 38% discordam.

Quanto ao endosso público de candidatos pelas igrejas, 32% dos americanos agora acreditam que isso é apropriado, um aumento em comparação com os 22% que apoiavam a ideia em 2008. No entanto, quase metade (48%) dos entrevistados afirmou que igrejas que apoiassem publicamente candidatos políticos deveriam perder o status de isenção de impostos.

O debate sobre o envolvimento de igrejas na política tem ganhado força, especialmente em torno da Emenda Johnson, uma lei que impede organizações isentas de impostos, incluindo igrejas, de se envolverem em campanhas políticas. Recentemente, grupos religiosos nos EUA, como a National Religious Broadcasters e a Intercessors for America, processaram a Receita Federal, alegando que a Emenda Johnson discrimina as igrejas ao restringir sua liberdade de expressão política.

Essa controvérsia sobre o papel das igrejas em questões políticas, juntamente com o aumento do apoio ao envolvimento religioso na política, reflete mudanças culturais nos EUA e reacende o debate sobre a separação entre igreja e estado.

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