igreja perseguida
Polícia investiga possível crime de ódio contra igreja que mulher entrou atirando
O ataque na Igreja de Lakewood foi descrito como devastador.
Na esteira do tiroteio ocorrido na Igreja Lakewood, liderada por Joel Osteen em Houston, Texas, no domingo (11), a juíza do condado de Harris, Lina Hidalgo, expressou preocupação e solicitou uma investigação para determinar se o ataque pode ser considerado um crime de ódio. O motivo dessa preocupação é o fato de o incidente ter ocorrido durante um serviço destinado a falantes de espanhol.
A agressora, ainda não identificada, uma mulher de 30 a 35 anos, entrou armada com um rifle na igreja pouco antes do início do culto das 14h, acompanhada por uma criança de 5 anos e vestindo um sobretudo e uma mochila. Durante o ataque, ela foi morta por dois policiais fora de serviço, um agente da Comissão de Bebidas Alcoólicas do Texas e um oficial do Departamento de Polícia de Houston. Um transeunte de 57 anos também foi baleado na perna e está em condição estável.
A juíza Hidalgo, em comunicado no Facebook, afirmou: “Não farei quaisquer suposições porque continuam a chegar informações sobre o que motivou o atirador, mas peço que a investigação investigue se foi um crime de ódio, dado que o tiroteio ocorreu num serviço totalmente espanhol.”
O ataque na Igreja de Lakewood foi descrito como devastador, e Hidalgo expressou sua solidariedade com a congregação e todos os afetados. Ela elogiou a resposta rápida das autoridades, incluindo o xerife Ed Gonzalez, e os policiais fora de serviço que neutralizaram a agressora.
O chefe de polícia de Houston, Troy Finner, ao ser questionado sobre a motivação do ataque, recusou-se a especular, afirmando: “Não quero falar sobre as motivações dela porque não sei. Certo? Talvez nunca saibamos a história completa. Mas a mensagem importante é que vamos permanecer juntos como uma cidade. Vamos apoiar esta igreja hoje e o pastor, para garantir que a cura comece imediatamente.”