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Professora cristã demitida por denunciar doutrinação ideológica vai a Justiça

Kristie Higgs foi demitida em 2019 após compartilhar suas preocupações sobre educação sexual e transgenerismo nas escolas.

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Kristie Higgs (Foto: Reprodução/Christian Legal Centre)

O caso de Kristie Higgs, uma assistente escolar cristã demitida em 2019 após compartilhar suas preocupações sobre educação sexual e transgenerismo nas escolas, foi levado hoje ao Tribunal de Apelações. Sua situação levanta questões fundamentais sobre a liberdade de expressão e a liberdade religiosa no ambiente de trabalho.

A demissão de Higgs ocorreu após ela compartilhar duas postagens em sua conta pessoal do Facebook, em 2018, onde expressava sua preocupação com as aulas obrigatórias de educação sexual e a promoção da ideologia transgênero nas escolas. Embora as postagens não mencionassem diretamente seu empregador, uma reclamação anônima levou à sua demissão da Farmor’s Secondary School por má conduta grave, sob a alegação de que suas publicações poderiam ser percebidas como “transfóbicas” e “homofóbicas”.

Higgs, apoiada pelo Christian Legal Centre, apelou contra sua demissão, afirmando que suas postagens estavam fundamentadas em suas crenças cristãs e não deveriam justificar sua perda de emprego. Em 2020, um tribunal trabalhista confirmou a decisão da escola, mas agora o Tribunal de Apelação está revendo o caso. Segundo a juíza Elisabeth Laing, o processo levanta questões importantes, incluindo a extensão em que um empregador pode demitir um funcionário por expressar crenças religiosas fora do ambiente de trabalho, conforme relata Christian Today.

Kristie Higgs afirmou que sua motivação para as postagens foi proteger as crianças e alertar sobre a introdução de uma ideologia que ela considera prejudicial, especialmente em escolas cristãs. Ela também destacou a importância da liberdade dos pais e funcionários cristãos de expressar suas preocupações sem medo de represálias. “Minhas postagens foram um aviso e muito do que aconteceu nos últimos cinco anos provou que eu estava certa”, disse ela.

A audiência do caso está atraindo a atenção de diversas entidades, como a Sex Matters, a Comissão para a Igualdade e Direitos Humanos e o Conselho dos Arcebispos da Igreja da Inglaterra, que estão intervindo na decisão. O resultado desse julgamento é visto como um marco que pode estabelecer precedentes legais importantes para a liberdade de expressão e religiosa no Reino Unido.

Andrea Williams, presidente-executiva do Christian Legal Centre, afirmou que este caso expôs o preconceito sistêmico contra a fé cristã, tanto na escola quanto nos tribunais, e espera que haja justiça para Kristie Higgs.

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