cultura
Projeto arquitetônico para o Museu da Bíblia lança concurso
Edital para arquitetos, urbanistas e engenheiros civis é lançado pelo DF.
Nesta quarta-feira (24) foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal um edital para o concurso do Museu Nacional da Bíblia em Brasília, o intuito é escolher um projeto de arquitetura, com premiação de 122 mil reais.
Podem se inscrever arquitetos, urbanistas e engenheiros civis, com seus diplomas reconhecidos e habilitados para trabalhar em sua área, podendo ser pessoas físicas ou jurídicas.
Segundo o previsto no edital as inscrições poderão ser efetuadas a partir do dia 1º de maio até o dia 1º de junho O projeto preliminar e os documentos devem ser enviados pelo site do concurso.
A iniciativa do concurso é da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec – DF). A estimativa é que o custo total da obra no Museu Nacional da Bíblia fique em 26 milhões de reais.
Construção do Museu da Bíblia e o impasse com a ATEA
De acordo com o governo do DF, a construção do museu será em um lote público de 7,5 mil metros quadrados, próximo a Estrada Parque Indústrias e Abastecimento (Epia) e da antiga Rodoferroviária de Brasília, na ponta do Eixo Monumental.
Mesmo com o concurso aberto, a construção ainda está no papel e sofre um problema judicial, pois no ano passado a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA) entrou na justiça para barrar as obras.
O órgão alegou que construir o Museu da Bíblia é uma afronta à liberdade religiosa e à laicidade do Estado, porém o juiz analisou o caso e negou o pedido liminar.
Na época, o governo do DF afirmou que o museu não seria ligado à religião, e que a Bíblia é um patrimônio histórico da humanidade e também que a “laicidade do Estado não significa que deva ser ignorado o reflexo cultural do livro mais influente da sociedade brasileira”.
Do projeto à seleção do concurso
Quem quer participar do concurso precisa entregar um projeto completo que deve conter no mínimo os seguintes itens: Memorial descritivo e justificativo; planta de implantação do projeto no terreno; plantas de todos os níveis e de cobertura; cortes e elevações em conformidade com o nível de estudo preliminar; perspectivas ou renderizações, entre outros.
É imprescindível todos os participantes residirem no Brasil e também serem habilitados pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) ou Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea).