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Regime comunista convoca cubano por pendurar versículo em sua casa

Regime ditatorial comunista não permite liberdade de expressão no país.

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Yuri Pérez sob o texto na fachada de sua casa
Yuri Pérez sob o texto na fachada de sua casa (Foto: Reprodução/Facebook)

O cubano Yuri Pérez, um cristão que mora em Havana, capital de Cuba, foi convocado na última terça-feira (3) pelo regime comunista através do Departamento de Segurança do Estado por ter pendurado uma faixa em sua casa com um versículo de Isaías.

“Ai daqueles que fazem leis injustas, que escrevem decretos opressores, para privar os pobres dos seus direitos e da justiça os oprimidos do meu povo, fazendo das viúvas sua presa e roubando dos órfãos!”, diz o texto pendurado por Pérez, que se encontra em Isaías 10.1,2.

De acordo com o Evangelico Digital, a denúncia foi postada por Yunier Eríquez em seu perfil no Facebook, contando a história de que Pérez foi convocado para comparecer para um interrogatório junto à polícia comunista.

Ao relatar a perseguição, Enríquez lembrou que na ditadura comunista de Cuba a liberdade de expressão é proibida, já que não há garantias constitucionais para os cidadãos, que não podem nem mesmo colocar faixa citando um texto bíblico em sua residência.

“Onde está o crime aqui? Onde está a ilegalidade? É isso que os cidadãos cristãos em Cuba devem esperar, por simplesmente citar as Escrituras, no exercício de nossa liberdade religiosa? Isso é o que nos espera como Igreja por mencionar uma verdade bíblica?”, questionou Enriquez.

Além disso, Pérez foi intimado pela polícia comunista a retirar a faixa, o que ele se nega a fazer, afirmando que prefere sofrer pelo que acredita do que se calar sobre o que é errado e injusto.

“Hoje é ele, amanhã seremos milhares aqueles que sofrerão, a menos que fiquemos calados e deixemos César nos dizer sobre o que podemos e o que não podemos falar”, disse Enriquez.

O internauta pediu que a Igreja erga sua voz com clareza contra o regime ditatorial, alegando que “a injustiça não pode ficar impune e sem reclamação da nossa parte”.

“A Igreja em Cuba deve erguer sua voz com clareza. Ninguém deve ser processado, multado ou intimidado por fazer uso da liberdade religiosa, conferida pela Constituição ou por discordar por motivos de consciência”, concluiu.

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