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Relatório aponta “tendências alarmantes” no uso da tecnologia para perseguir cristãos

Cerca de 300 milhões de cristãos em todo o mundo enfrentam algum tipo de perseguição, que pode incluir prisão, tortura e até assassinato. Esse dado é destacado no recente relatório anual da International Christian Concern (ICC), uma organização americana sem fins lucrativos que visa sensibilizar a opinião pública sobre violações da liberdade religiosa.
O estudo da ICC aponta as regiões do mundo com maior repressão aos cristãos, revelando “tendências alarmantes”, como o uso de tecnologias de vigilância digital por regimes autoritários para controlar e intimidar grupos religiosos.
Um exemplo marcante é a China, onde o Partido Comunista utiliza programas de reconhecimento facial para monitorar comunidades cristãs. Além disso, autoridades chinesas rastreiam aplicativos bíblicos e plataformas que transmitem cultos online, com dados usados para justificar prisões arbitrárias. Regimes de países como Índia, Irã e Arábia Saudita também têm adotado essas práticas.
Perseguição além das fronteiras
Outro fenômeno alarmante é a “vigilância transacional”, que implica a expansão do controle além das fronteiras nacionais para intimidar dissidentes. A Turquia, por exemplo, tem utilizado software para espionar cristãos turcos exilados na Armênia, frequentemente ameaçando suas famílias que permanecem no país.
Na América Latina, a Nicarágua, pela primeira vez incluída no relatório da ICC, é mencionada como um caso de crescente perseguição. O governo de Daniel Ortega tem intensificado a repressão, especialmente contra a Igreja Católica, usando tecnologia para monitorar comunicações entre líderes religiosos, o que afeta a organização pastoral no país.
O presidente da ICC, Jeff King, ressaltou que esses casos não são isolados e que “cristãos em todo o mundo enfrentam ameaças diárias às suas vidas e à liberdade religiosa”. O relatório classifica os países conforme o nível de perseguição: Zona Vermelha (perseguição extrema), Zona Laranja (perseguição alta) e Zona Amarela (perseguição moderada).
A África subsaariana é considerada a região mais perigosa para os cristãos, com países como a Nigéria sendo o epicentro da violência contra os cristãos. Nos últimos dois anos, 9,8 mil cristãos nigerianos foram mortos, e 9,3 mil sequestrados, principalmente por grupos extremistas como Boko Haram.
Apesar disso, o relatório também destaca o crescimento do cristianismo, especialmente em países como o Irã e Indonésia, onde a fé cristã tem avançado, desafiando as repressões governamentais. O cristianismo tem se tornado a religião que mais cresce na Ásia, inclusive no Irã, onde alguns estimam que a igreja iraniana seja a que mais cresce no mundo.
Esse cenário de perseguição não é novo, e a Bíblia já alertava sobre esses desafios. Em 2 Timóteo 3:12, o apóstolo Paulo afirma: “Na verdade, todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus sofrerão perseguições.” Este versículo ressalta que a perseguição aos cristãos é uma realidade histórica e espiritual, enfrentada por muitos ao longo dos séculos. Com informações: GospelMais

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