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Restrições de liberdade religiosa fazem Macron perder apoio evangélico

Apoio de Macron à restrição a liberdade religiosa e promoção do aborto afastaram evangélicos.

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Emmanuel Macron
Emmanuel Macron (Foto: Reprodução/YouTube)

Enquanto milhões foram as urnas para votar nas eleições francesas, o presidente da República, Emmanuel Macron, e sua principal concorrente à direita, Marine Le Pen, confirmaram a polarização.

De acordo com Evangelical Focus, anteriormente Macron venceu com facilidade a segunda rodada da última eleição (66% a 34%), mas pesquisas dizem que a corrida está muito mais acirrada em 2022.

Em 2017, Macron recebeu os votos de protestantes, no entanto, as legislações aprovadas por Macron restringindo a liberdade religiosa e promovendo o aborto, poderiam influenciar muitos cristãos para a direita.

“Vejo uma compreensão muito cautelosa da lei de 1905 que proíbe ‘reuniões políticas’ em locais de culto. Muitos evangélicos evitam temas políticos, e às vezes até mesmo qualquer engajamento cívico, o que é uma pena”, disse Romain Choisnet, porta-voz do Conselho Nacional de Evangélicos da França (CNEF).

Segundo o editor da revista de francesa Christianisme Ajourdhoui, o debate não se baseia apenas na divisão progressista/conservadora, que já havia substituído a tradicional divisão direita/esquerda, mas também nas divisões soberano/globalista, pacifista/militar, social/liberal.

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