vida cristã
Sem comida, moradores do Rio recorrem a restos de ossos
Pobreza aumentou no Brasil devido a pandemia da Covid-19.
Um caminhão com restos de ossos e pelancas de carne de supermercados estaciona todas as terças e quintas na Glória, Zona Sul do Rio, onde uma enorme fila de pessoas famintas se formam antes mesmo do veículo chegar.
Diante da situação de desemprego, motorista e ajudante doam neste local parte dos restos que foram recolhidos, na esperança de que essas pessoas encontrem um pedaço de carne para matar a fome.
Vanessa Avelino de Souza, de 48 anos, está desempregada e mora nas ruas do Rio, ela caminha até o ponto de distribuição uma vez por semana e pacientemente procura pelos melhores pedaços de ossos e pelancas para colocar na sacola.
“A gente limpa e separa o resto de carne. Com o osso, fazemos sopa, colocamos no arroz, no feijão… Depois de fritar, guardamos a gordura e usamos para fazer a comida”, explicou Vanessa, que tem cinco filhos que moram com a sua mãe porque ela não tem condições, reportou o Extra.
Pobreza
Vanessa não é a única, outras mulheres, homens e jovens se reúnem para buscar um pedaço de carne. O aumento da pobreza no Brasil se deu por causa da pandemia da Covid-19.
Segundo a Rede Brasileira de Pesquisas em Segurança Alimentar e Nutricional mais de 116,6 milhões de pessoas estão vivendo sem acesso pleno a alimentos, dessas, 19,1 milhões passam fome.