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Senador evangélico cobra freios contra autoritarismo de Alexandre de Moraes

Magno Malta criticou o ministro do STF e alertou contra ditadura sendo instalada.

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O senador Magno Malta (Foto: Divulgação/Senado Federal)

O senador evangélico Magno Malta expressou forte indignação diante da operação conduzida pela Polícia Federal na semana passada, tendo como alvos o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e destacados generais, incluindo Augusto Heleno, Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército Brasileiro.

Denominada Tempus Veritatis, a operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em resposta a uma solicitação da Polícia Federal. As investigações giram em torno da suspeita de que Bolsonaro e ministros tenham conspirado para um golpe de Estado antes das eleições de 2022.

A base da operação reside em um vídeo de uma reunião ministerial ocorrida em julho de 2022, no qual Bolsonaro pressionava os ministros diante do que considerava, na época, uma fraude eleitoral em andamento.

Durante a reunião, Bolsonaro afirmou: “Nós sabemos que, se a gente reagir depois das eleições, vai ter um caos no Brasil, vai virar uma grande guerrilha, uma fogueira no Brasil. Agora, alguém tem dúvida que a esquerda, como está indo, vai ganhar as eleições? Não adianta eu ter 80% dos votos. Eles vão ganhar as eleições.”

Magno Malta alega que a operação, que resultou na apreensão do passaporte de Bolsonaro, é uma mera “cortina de fumaça” para desviar a atenção das recentes decisões do ministro Dias Toffoli, do STF, que suspendeu acordos bilionários no âmbito da Operação Lava Jato.

Em declarações à imprensa, o senador evangélico argumentou que Moraes não está em condições de conduzir as investigações sobre o suposto plano golpista, pois ele mesmo seria uma das vítimas. Malta apelou aos demais ministros do Supremo, instando-os a declarar o colega como impedido de julgar esses casos.

O senador afirmou que uma “ditadura do proletariado” já está estabelecida no Brasil e instou a sociedade a pressionar o Senado Federal a agir como agente fiscalizador do Supremo.

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