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opinião

Sou um pastor “coxinha”

Continuemos a ser um “coxinha”, um “reaça”, custe o que custar, mesmo que queiram nos “queimar”.

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Segundo um consenso político atual o apelativo “Coxinha” é utilizado pejorativamente na gíria para classificar uma pessoa “certinha” ou “arrumadinha”.

Oriundo de São Paulo, o termo “coxinha”, na maioria das vezes, vem carregado de um sentido depreciativo e indica, também, segundo o atual conceito de esquerda, um indivíduo conservador, que não é politicamente correto e que resolveu assumir comportamentos não aceitos pela maioria das pessoas.

Um “coxinha” tem muita semelhança ao chamado “Mauricinho”.

Politicamente falando, um “coxinha” também é denominado um “reacionário”, o famoso “Reaça”. Reacionário, segundo Nelson Rodrigues: “É aquele que se opõe a tudo aquilo que não presta”. Reacionário, então, significa alguém que se opõe a algo, na maioria das vezes àquilo que está errado.

Uma vez compreendidos os termos, e trazendo para a dimensão da Igreja hoje, entendo que devo me posicionar verdadeiramente como um pastor “coxinha” e “reaça”, pois não posso me solidarizar com as distorções que estão fazendo no Evangelho de Jesus em nome de uma “modernização” na Palavra de Deus.

Se a vida espiritual pudesse ser comparada à política, os movimentos evangélicos de esquerda são aqueles que gostam de pregar para a satisfação do ego do povo.

Nunca trazem uma solução definitiva para os sofrimentos dos incautos, sempre se utilizam de ferramentas psicológicas que os deixarão cativos de suas ciladas heréticas.

Jamais ensinam sobre o arrebatamento da Igreja e muito menos sobre  o céu, que é o foco e a mensagem principal do Evangelho. Iludem o povo com o “Shangrilá” (Shangrilá é uma esfera mágica, própria do universo da imaginação, criada pela mente genial do escritor James Hilton, em sua obra Horizontes Perdidos.

Este ponto mágico estaria supostamente localizado nas cadeias montanhosas do Himalaia, junto a paisagens deslumbrantes, em meio à completa paz e harmonia, inimagináveis para nós, humanos. Lá o tempo parece não escoar como no restante do Planeta, eternizando-se em uma atmosfera de intensa felicidade. As pessoas não envelhecem neste refúgio onírico. http://www.infoescola.com/literatura/shangrila/) terrestre, o acúmulo de bens e a felicidade associada às conquistas das coisas da vida secular. Para estes líderes não importa o quanto deturpem ou distorçam as Verdades Bíblicas, desde que não lhes falte a gordura e a lã das pobres ovelhas iludidas.

O pior disto tudo é que, muitos destes enganados, iludidos e engodados membros, vivem como que enfeitiçados e não conseguem ter o discernimento do abismo ao qual estão sendo conduzidos.

Não se iludam, todos os que seguem o outro evangelho serão condenados e amargarão uma eternidade de trevas e ranger de dentes.

Foi exatamente por isto que Paulo orientou a Timóteo em I Tm 4.15-16: “Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.”; para que permanecesse pregando o Evangelho da Verdade, o Evangelho dos “coxinhas” e “reaças”, daquele povo discriminado que só quer fazer o que é certo, os politicamente incorretos, que não aceitam de forma alguma as distorções e invencionices dos últimos dias.

O Evangelho dos “coxinhas” não tem lugar para líderes adúlteros que já estão no terceiro ou quarto casamento, muito menos para desequilibrados que se deixam hipnotizar e tornarem-se protagonistas de um circo de horrores em nome de Deus.

A igreja triunfante será a Igreja dos “reaças”. Enquanto tivermos fôlego e vida não nos cansaremos de dizer que nosso viver não se resume a esta jornada existencial nesta terra. Cortemos todos os laços com este mundo enganoso e ilusório. Jesus está às portas e virá buscar uma Noiva incorruptível que não tem amantes. Mentir, roubar, adulterar, fornicar (ter relações sexuais antes do casamento), se prostituir, cometer impurezas, etc são pecados.

Quem vive envolvido com estas atividades está em rumo de colisão com a Santidade do Senhor.

Quem é santo que procure santificar-se ainda e quem é puro que se deixe envolver com a purificadora Palavra de Deus mais e mais.

Foi-se o tempo em que eu me preocupava com minha reputação, ou  o que os outros pensavam de mim, isto não significa nada. O que mais me interessa é cooperar para a salvação do maior número possível de almas perdidas.

Continuemos a ser um “coxinha”, um “reaça”, custe o que custar, mesmo que queiram nos “queimar”.

É melhor ser um  “coxinha” queimado popularmente e salvo em Jesus, do que um libertino adorado neste mundo perdido, que vai ser torrado no lago de fogo e enxofre.

Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

Graduado em Teologia. Pós-graduado em Teologia Bíblica. Mestre em Sociologia da Religião. Doutorando em Teologia.

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