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Talibã decapita afegãos em repressão brutal, enquanto milhões enfrentam fome

Cidadãos afegãos enfrentam onda de terror imposto pelo regime Talibã.

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Grupo islâmico Talibã
Grupo islâmico Talibã (Foto: Gulabuddin Amiri/AP)

A situação no Afeganistão ainda é crítica para os americanos e outros que tentam deixar o país. As circunstâncias são cada vez mais terríveis para os afegãos comuns. Segundo a CBN News, milhões deles agora enfrentam uma luta diária com fome.

Por semanas, organizações humanitárias têm avisado de um desastre iminente enquanto o talibã tem falhado em alimentar os pobres do país em meio a uma economia à beira do colapso.

Omar Abdi, vice-diretor executivo de programas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), advertiu sobre uma catástrofe humanitária no início deste mês.

“Há milhões de pessoas que vão morrer de fome. E o inverno está chegando, tem o covid , e todo o sistema social entrou em colapso, não apenas a saúde, mas também outros serviços sociais. Escassez de alimentos, escassez médica. E ouvimos dizer que haverá escassez de combustível. Então, todo o país vai entrar em colapso se eles não conseguirem apoio imediatamente”, disse Omar.

De acordo com pesquisas recentes realizadas pelo Programa Alimentar Mundial, o ramo de assistência alimentar das Nações Unidas, 95% das famílias no Afeganistão não estão consumindo comida suficiente, com os pais tendo que comer menos e pular refeições para alimentar seus filhos.

Tori Richards, repórter investigativa do The Washington Examiner, descreveu como terrível o que suas fontes estão dizendo a ela sobre como é a vida sob o regime do Talibã no recém-estabelecido emirado islâmico. Eles voltaram a decapitar e caçar pessoas, indo de casa em casa, e aterrorizando os cidadãos. Não é o talibã que eles prometeram.

“Então, eles apenas ouvem tiros todas as noites. Eles veem pessoas penduradas na praça. Eles estão aterrorizados, escondidos em alguma casa que nem sequer é deles porque eles não querem deixar nenhum rastro. E então eles me mandam mensagens quase todos os dias dizendo: “Quando é a nossa vez?” É trágico”, continuou Richards.

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