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Terroristas liberam 28 crianças sequestradas na Nigéria

No total são 34 crianças libertadas ou que conseguiram fugir terroristas.

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Pais carregam criança
Pais carregam criança (Foto: Reprodução/AP)

No dia 5 de julho sequestradores armados sequestraram mais de 120 alunos da Escola de Ensino Médio Bethel Baptist, na cidade de Damishi, no norte da Nigéria. No último domingo (25) pais de 28 crianças puderam ver seus filhos depois que foram libertados.

Israel Akanji, presidente da Convenção Batista da Nigéria, disse que mais de 80 outras crianças ainda estão detidas por homens armados. Até o momento, somente 34 crianças foram libertadas ou conseguiram escapar.

Há relatos de que os atiradores estão exigindo 500.000 Naira (cerca de US $ 1.200) para cada aluno. E não está claro quando essas crianças serão soltas.

Akanji informou que a igreja não pagou os criminosos pelos resgates das crianças, pois é contra dar dinheiro aos criminosos, porém ele disse que a igreja não conseguiu impedir as famílias de tomarem medidas que consideram adequadas para garantir que as crianças sejam soltas.

Violência e sequestros crescentes na Nigéria

Um porta-voz da polícia nigeriana, Mohammed Jalige, disse que no dia 12 de julho enquanto as forças de segurança e as forças de defesa civil estavam em uma patrulha de resgate encontraram três vítimas do sequestro nas florestas perto da vila de Tsohon Gaya exaustos e vagando no mato.

Em 20 de julho, dois outros estudantes escaparam quando receberam ordem de buscar lenha em uma floresta próxima. Jalige disse que eles foram submetidos a exames médicos.

Neste ano, homens armados realizaram uma série de sequestros em massa em várias escolas no norte da Nigéria, em sua maioria buscando resgates. A BWA classifica o país como o segundo mais perigoso do mundo para os batistas.

O presidente Muhammadu Buhari, que venceu as eleições prometendo enfrentar os desafios da segurança na Nigéria, não tem conseguido lidar com a violência e os casos crescentes de sequestro. O país subiu do 12º lugar para o 9º na Lista Mundial de Vigilância de 2021, segundo o Christianity Today.

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